Operação do Gaeco afasta 8 policiais suspeitos de cobrarem propina
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, deflagrou nesta quinta-feira (6) a segunda fase da operação Chave Pix, que investiga um suposto esquema de cobrança de propina por policiais militares contra comerciantes que buscam produtos no Paraguai.

As ordens judiciais foram expedidas pela Vara da Auditoria da Justiça Militar do Paraná.

Os agentes cumpriram 14 mandados de busca e apreensão em Foz do Iguaçu e Santa Terezinha do Itaipu, no Paraná, e em Joinville, Santa Catarina. Os alvos estão ligados a policiais militares, incluindo a sede do destacamento da PM em Santa Terezinha do Itaipu. Além disso, foram fiscalizados os endereços de quatro civis e de um policial militar exonerado.

A operação também cumpriu oito mandados de afastamento da função pública, além de medidas cautelares e mandados de busca pessoal. Até o momento, o Gaeco não informou se houve prisões em flagrante.

Esquema de propina

Segundo o Gaeco, os policiais abordavam compradores na BR-277 e exigiam pagamentos, principalmente via Pix, para liberar mercadorias e veículos. As investigações iniciadas em 2023 revelaram que os valores eram transferidos para contas de terceiros, que depois repassavam o dinheiro a familiares dos policiais envolvidos.

Mais de 100 vítimas já foram ouvidas, e outros agentes de segurança foram identificados no esquema. Para aprofundar as investigações, o Gaeco apreendeu celulares, documentos, computadores e outros itens. A Corregedoria da Polícia Militar do Paraná tem colaborado com os trabalhos.

O Núcleo Regional do Gaeco em Foz do Iguaçu segue investigando o caso e recebe denúncias pelo telefone (45) 3308-1344 ou pelo e-mail gaeco.foz@mppr.mp.br.

(Com informações do MPPR)

fonte: Obemdito