Diretor é afastado após relato de racismo e agressão em escola estadual de SP
PEDRO MADEIRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Secretaria de Educação de São Paulo afastou nesta sexta (26) o diretor de uma escola estadual acusado de se omitir em suposto caso de agressão e racismo contra uma aluna de 6 anos. A mãe da estudante, Thamires Rosa, também aponta omissão por parte da secretaria. A polícia investiga o caso.
Em nota, a pasta informou que o diretor da Escola Estadual Adelina Issa Ashcar, no Cambuci, na região central da capital, foi afastado enquanto ocorre a apuração -o nome dele não foi divulgado. A secretaria da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) também disse que a mãe foi ouvida nesta sexta. “A conclusão pode resultar em sanções administrativas”, diz o comunicado.
Segundo Thamires Rosa, a filha chegou da escola no último dia 2 com o olho inchado, marcas de agressão no rosto e escoriações na região do abdômen. “Ela disse que estava brincando, esbarrou nos amigos, eles disseram iam da uma lição nela”, afirma Rosa.
Ela também relata que a filha contou ter sido xingada de “urubu” e teve o cabelo chamado de “feio” antes de ser agredida. Diz ainda que, do dia 3 de maio, quando foi à escola pedir esclarecimentos, até a última sexta-feira, quando foi ouvida por supervisoras da secretaria, tanto a escola como a pasta foram omissas no caso.
Segundo ela, a filha passou por exame no IML (Instituto Médico Legal) dois dias após o incidente, para identificar lesões no corpo. O órgão deu um prazo de 30 dias para enviar o resultado. A menina, afirma a mãe, não vai à escola desde o dia 4 e passa por tratamento psicológico.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do estado afirmou que o 6º DP (Cambuci) investiga o caso e que as imagens internas da escola foram analisadas pela equipe da unidade. “A delegacia segue no aguardo do exame solicitado, que está em fase de elaboração”, declara.
“Só quando postei um vídeo nas redes sociais recebi uma ligação da Seduc dizendo ter ciência do caso”, disse à Folha neste sábado (27) a mãe, que ainda não havia sido informada do afastamento do diretor.
Procurada, a Secretaria da Educação disse ainda que “atua contra situações de violência e discriminação, junto a promoção da Educação Antirracista, seja dentro ou fora das escolas”. “A Diretoria de Ensino (DE) Centro-Sul realiza junto ao Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP) medidas restaurativas, que garanta o acolhimento da estudante no ambiente escolar e seguem à disposição da comunidade.”
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A mãe da estudante, Thamires Rosa, também aponta omissão por parte da secretaria. A polícia investig… Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisConcurso 2596 da Mega-Sena acumula e deve pagar R$ 57 milhões na próxima quarta
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Não houve ganhador do prêmio principal do concurso 2595 da Mega-Sena, sorteado pela Caixa Econômica Federal na noite deste sábado (27). Desta forma, o valor de R$ 46.377.706,65 acumulou e o próximo sorteio, na quarta-feira (31), deve pagar R$ 57 milhões.
Os números sorteados no Espaço da Sorte, na avenida Paulista, em São Paulo, foram: 34 – 35 – 39 – 47 – 51 – 56.
Segundo a Caixa, 71 apostas acertaram cinco números, e cada uma terá direito a quantia de R$ 64.445,75. Outras 4.564 apostas acertaram quatro números, e cada uma receberá R$ 1.432,21.
A aposta simples para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser feita em uma casa lotérica ou pela internet, por meio do aplicativo Loterias Caixa ou pelo site de loterias da Caixa.
A probabilidade de acerto para quem faz uma aposta de seis números (no valor de R$ 5) da Mega-Sena é de uma em mais de 50 milhões. Na aposta com sete números (que custa R$ 35), a chance sobe para uma em 7,1 milhões.
O maior prêmio regular já pago foi em 1º de outubro de 2022, no concurso 2.525, quando duas apostas ganhadoras dividiram R$ 317.853.788,53. Naquela ocasião, a Mega estava acumulada havia 14 concursos consecutivos.
VEJA COMO JOGAR
Pelo site
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Confirme se tem mais de 18 anos. Depois, clique em “acessar”, no canto superior direito. Se for o primeiro acesso, cadastre-se. Caso contrário, faça seu login usando CPF e senha
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Quando acabar tudo, clique em “colocar no carrinho”, logo abaixo
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Após o sorteio, entre no site, faça login e clique em “minha conta”
Em seguida, em “apostas” e, depois, em “conferir apostas”
Se você tiver ganhado, irá aparecer o prêmio que receberá e os procedimentos para retiradaPelo aplicativo
Baixe o aplicativo Loterias Caixa, disponível gratuitamente para Android e iOS
Após a introdução, faça login ou cadastre-se
Na tela inicial, localize a Mega-Sena e clique em “aposte”
Selecione as dezenas desejadas e informe se quer usar mais números e se pretende ativar a teimosinha e a surpresinha
Quando acabar, selecione “adicionar ao carrinho de apostas”, na parte de baixo da tela
Assim como no site, o valor mínimo é de R$ 30. Se não deu esse valor, volte ao início e faça outros jogos até atingir a quantia. Ao terminar, clique em “carrinho de apostas”
Confira as apostas e, se estiver tudo certo, vá em “avançar para a forma de pagamento”
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Depois do sorteio, acesse o aplicativo. Abra o menu, clicando no botão no canto superior esquerdo e escolha “minha área” e, em seguida, “minhas apostas”. Nessa área irá aparecer se você ganhou ou nãoPelo Internet Banking
Acesse a plataforma do Internet Banking com seu login e senha
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Escolha Mega-Sena e depois apostar (o limite para esta forma de aposta é de R$ 500 por dia, das 7h às 22h, limitado ao horário limite para fechamento das apostas)
Selecione a quantidade de números do seu jogo (de 6 a 9 por cartela)
Escolha suas dezenas e clique em “incluir aposta”
Se quiser, repita essa operação para completar três jogos e então clique em “finalizar”
Então, é só digitar os seis números de sua senha eletrônica para confirmar o pagamento
Depois é só voltar à tela inicial das loterias e clicar em “minhas apostas” para confirmar os jogos realizados.
Os números sorteados no Espaço da Sorte, na avenida Paulista, em São Paulo, foram: 34 – 35 – 39 – 47… Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisRio de Janeiro confirma terceiro caso de gripe aviária em pássaro silvestre
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Governo do Rio de Janeiro informou na noite deste sábado (27) que recebeu a confirmação do terceiro caso de ave silvestre migratória contaminada com a gripe aviária (H5N1). O trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus) foi capturado na Ilha do Governador, zona norte da capital fluminense.
Após o pássaro ser recolhido, no último dia 23, ele foi enviado para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-SP) do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Três profissionais da vigilância sanitária do estado que atuaram no recolhimento do animal estão sendo monitorados pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) das secretarias de Estado de Saúde (SES-RJ) e municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Até o momento, nenhum deles apresentou sintoma gripal.
As outras duas aves silvestres da mesma espécie identificadas com o vírus H5N1 neste mês foram encontradas em São João da Barra, no norte do estado, e em Cabo Frio, na região dos Lagos.
Segundo comunicado do governo, as autoridades estaduais intensificaram as ações de monitoramento e prevenção para evitar a disseminação do vírus no estado.
“Os técnicos da SES e da Seappa (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio) ressaltam que não há motivos de preocupação da população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas)”, diz o comunicado.
O Mapa publicou na noite de segunda-feira (22) no Diário Oficial da União portaria decretando estado de emergência zoossanitária em todo o país, após os casos de infecção pelo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1).
O estado de emergência deve vigorar pelo prazo de 180 dias, podendo ser prorrogado por prazo indeterminado.
Também na segunda-feira, a Secretaria de Defesa Agropecuária se articulou para instalar o Centro de Operações de Emergência para coordenação, planejamento, avaliação e controle das ações nacionais referente à influenza aviária. O grupo será responsável pela coordenação das ações de prevenção, vigilância e cuidado com saúde pública.
Na terça-feira (23), o Ministério da Saúde informou que quatro moradores do Espírito Santo ainda estão sob suspeita de estarem contaminados com o vírus da gripe aviária (H5N1). As amostras de sangue coletadas dessas pessoas estão sendo analisadas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
Por outro lado, todos os outros 38 exames realizados (34 no Espírito Santo e quatro no Rio de Janeiro) em pessoas que tiveram contato com aves doentes deram negativo.
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Rio de Janeiro O trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus) foi capturado na Ilha do Governador, … Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisCrime organizado financia desmatamento da mata atlântica na zona sul de SP
BRUNO LUCCA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Na cidade de São Paulo, a maioria das áreas de desmatamento da mata atlântica para expansão urbana está localizada no extremo sul. Esse fenômeno ocorre há, pelo menos, três anos. O principal motivo, segundo a prefeitura, são loteamentos ilegais financiados pelo crime organizado.
Levantamento do MapBiomas, que acompanha o uso da terra no Brasil, mostra que a capital paulista perdeu 84,6 hectares (846 mil m2) de sua vegetação nativa de janeiro de 2019 a fevereiro deste ano para construção de moradias. Segundo a ONG SOS Mata Atlântica, o município possui 25 mil hectares preservados do bioma, que é celebrado neste sábado (27), o Dia da Mata Atlântica.
Somente na zona sul, foram 63 hectares (74% do total da cidade) derrubados no período, equivalentes a 88 campos de futebol (cada um com 105 metros de comprimento por 68 de largura).
O secretário do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, Antonio Pinheiro Pedro, afirma ter impedido resultado pior desde 2021, quando, segundo ele, a gestão Ricardo Nunes (MDB) passou a priorizar a proteção do bioma. “Foram evitados mais de 200 hectares de desmate irregular para assentamentos”, diz.
Ele credita o saldo à OIDA (Operação Integrada em Defesa das Águas), iniciativa coordenada pela Prefeitura de São Paulo e pelo governo do estado, que começou há dois anos. Com auxílio das polícias, as zonas de interesse hídrico e ambiental da capital paulista são monitoradas contra crimes ambientais.
As principais áreas de atuação da operação são as das represas Guarapiranga e Billings. O território inclui quatro subprefeituras do sul da cidade: M’Boi Mirim, Capela do Socorro, Parelheiros e Cidade Ademar.
O entorno das represas faz parte do Cinturão Verde da cidade de São Paulo, protegido pela Lei da Mata Atlântica. Ela incentiva a recuperação e preservação das áreas nas quais a vegetação nativa ainda prospera.
Naquela extensão, de janeiro de 2021 a março deste ano, vistorias resultaram na remoção de 379 construções irregulares em 189 km2, com multas quem somam mais de R$ 9 milhões, de acordo com o governo do estado. Foram apreendidos 432 maquinários nas ações.
O secretário Antonio Pedro afirma que monitorar a região tem se mostrado um trabalho perigoso. Facções são as principais responsáveis pelos desmates, e agentes das subprefeituras constantemente recebem cartas com ameaças de morte, diz.
“O crime age sem medo. O PCC (Primeiro Comando da Capital) atua como uma corporação imobiliária. Há, por todas as ruas, anúncios de terrenos à venda. Todos ilegais. Descaradamente, as pessoas dão até seus nomes e telefones”, conta também o secretário.
Pedro afirma ainda que os loteamentos, atualmente, são mais lucrativos para as facções do que o próprio tráfico de drogas.
Vias da zona sul não são os únicos espaços a abrigarem anúncios de lotes ilícitos à venda. Em grupos de Facebook, a prática é usual. Nos últimos dez dias, a reportagem encontrou mais de 15 anúncios desse tipo somente em Parelheiros. Os terrenos são vendidos de R$ 100 mil a R$ 150 mil, com possibilidade de entrada a partir de R$ 10 mil.
Somente naquele distrito, o MapBiomas identificou sete pontos de considerável desmatamento para expansão urbana desde 2019.
A situação, no entanto, é menos grave que a observada no Grajaú, distrito mais populoso da cidade e pertencente à subprefeitura da Capela do Socorro. Lá foram avistadas nove áreas clandestinamente desmatadas no mesmo período.
Um desses territórios originou até um bairro, o Jardim Toca, no Parque Residencial Cocaia, às margens da Billings. Desde 2013, o MapBiomas alerta para a ampliação de habitações no local na esteira do desmatamento.
O novo bairro fica na margem oposta ao Sesc Interlagos, que mantém área de mata atlântica recuperada, ocasionando contraste. Enquanto o centro cultural, visto de cima, parece um ponto verde, o alaranjando dos tijolos e o cinza do cimento dominam o Jardim Toca.
Para Luis Fernando Guedes Pinto, diretor-executivo da SOS Mata Atlântica, o maior perigo da expansão da cidade ao sul é a aproximação de áreas urbanas do parque estadual da Serra do Mar, no limite da cidade, que possui a maior porção contínua preservada de mata atlântica no país.
“A Serra do Mar é um local de risco por seu relevo de serras muito íngremes e pequena cobertura de solo. É a floresta que a segura. Urbanizando aquela região, teríamos mais população em zonas de risco e maior probabilidade de desastres”, alerta.
Novo relatório da SOS Mata Atlântica e do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgado nesta semana mostra que, nacionalmente, o desmatamento da mata atlântica ficou acima dos 20 mil hectares no ano passado. A área equivale a 125 parques Ibirapuera, na cidade de São Paulo, e é a segunda maior dos últimos seis anos.
Com apenas 24% remanescentes da cobertura original, a mata atlântica teve 20.075 hectares (ou 200,75 km²) derrubados em 2021-2022, uma queda de 7,2% em relação ao período anterior (2020-2021), que registrou 21.642 hectares desmatados.
“Para a mata atlântica, estamos falando de um valor ainda muito alto, muito acima do que já foi o menor índice, de 11 mil hectares, em 2017-2018, e faz parte de um processo cumulativo de cinco séculos de desmatamento”, afirma Guedes Pinto.
Investigações em andamento
O Ministério Público de São Paulo investiga os assentamentos irregulares em áreas de mananciais protegidas pela Lei da Mata Atlântica. Em 2020, a Promotoria instaurou diligência para esclarecer as razões da disseminação dessas ocupações mesmo diante de fiscalização governamental.
O pedido de averiguação cita a demanda social por habitação como catalisadora do problema.
O inquérito mira possíveis deficiências nos órgãos estaduais e municipais de monitoramento. Foi observado, por exemplo, que a subprefeitura da Capela do Socorro possuía apenas seis agentes para fiscalização de 134 km2 em 2020. Com 353 km2, a situação era a mesma em Parelheiros.
A SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo diz que a Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigações sobre Infrações contra o Meio Ambiente, tem investigado os loteamentos clandestinos e que, caso constatada a participação de organizações criminosas, “os fatos serão devidamente apurados em parceria com a Polícia Militar Ambiental”.
O projeto Planeta em Transe é apoiado pela Open Society Foundations.
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Leia maisVirada Cultural 2023 terá 1.400 policiais, 720 guardas e drones; veja dicas de segurança
A Polícia Militar de São Paulo terá 1.400 agentes distribuídos pelas imediações dos palcos da Virada Cultural 2023, usando 300 viaturas, segundo divulgou a Secretaria Estadual de Segurança Pública. O evento começa neste sábado, 27, e segue até domingo, 28. Serão usados ainda cinco helicópteros e drones para o patrulhamento aéreo. A última edição da Virada foi marcada por agressões, roubos de celulares e arrastões no centro. Os crimes ocorreram mesmo dentro dos gradis instalados no Vale do Anhangabaú, que recebe o principal palco da festa.
Em nota, a SSP-SP afirmou que “o reforço do policiamento, somado às ações de inteligência policial durante o evento, visam coibir qualquer prática criminosa, assegurando, assim, a segurança das pessoas que forem curtir as apresentações”.
A Guarda Civil Metropolitana aumentou em 33,3% tanto o número de agentes (que passou de 540 para 720) como o de viaturas (que foi de 176 para 260), em relação à edição anterior. A secretária municipal de Segurança Urbana de São Paulo, Elza Paulina de Souza, admitiu ao Estadão que um dos motivos para esse aumento foram os casos de violência registrados em 2022.
Delegacias com plantões reforçados
Na mesma nota sobre a segurança da Virada, a SSP-SP informou que as delegacias paulistanas terão seus plantões reforçados durante o fim de semana. A Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur) estará aberta das 8h às 20h, na sede do Departamento de Operações Especiais (Dope).
Já a 2ª Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), funcionará em esquema de sobreaviso, ou seja, havendo alguma ocorrência de natureza que compete à unidade, os policiais estarão de prontidão para ir registrar o boletim. Agentes da delegacia também estarão nos eventos para monitorar este tipo de delito e prestar apoio às vítimas.
Virada deste ano terá apenas um palco com atrações na madrugada
Houve ainda uma mudança na logística da Virada. A edição deste ano contará apenas com um palco com atrações durante a madrugada, o do Vale do Anhangabaú. Já os shows em palcos de regiões mais periféricas começam às 17h de sábado, 27, param às 22h e são retomados às 9h de domingo. Ao mesmo tempo, aparelhos como Sesc e Centros da Juventude terão maior protagonismo.
Prefeitura lista recomendações para a Virada: Prefira andar acompanhado
A Prefeitura listou algumas medidas que podem ser adotadas pela população aproveitar a Virada Cultural deste ano em segurança. Veja abaixo:
– Redobre a atenção com objetos de valor (celulares, carteiras e relógios…);
– Mantenha bolsas junto ao corpo;
– Procure responder mensagens ou atender ligações em locais seguros e na presença de pessoas conhecidas;
– Dê preferência ao transporte público, mas se utilizar seu veículo, não beba ao dirigir;
– Durante os eventos, prefira andar acompanhado, com pessoas de sua confiança;
-Identifique crianças com pulseiras, contendo nome e telefone de contato;
-Em caso de furto, roubo ou outras ocorrências, procure um posto policial ou um agente das forças de segurança mais próximo. Na dúvida, disque 153 ou 190.
O evento começa neste sábado, 27, e segue até domingo, 28. Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisGabriel Monteiro é denunciado por perseguição e desacato a ex-comandante da PM
CAMILA ZARUR
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou o ex-vereador Gabriel Monteiro por perseguição e desacato a superior contra o ex-comandante da Polícia Militar Íbis Silva Pereira.
A Promotoria acusa o ex-vereador, preso após denúncias de ter cometido crimes sexuais, de ter perseguido o coronel entre outubro de 2019 e janeiro de 2020. Na época, Monteiro era candidato à Câmara Municipal do Rio e ia atrás de Pereira para gravá-lo. Os vídeos, depois, eram divulgados em suas redes sociais.
Na denúncia, o Ministério Público cita ocasiões em que Monteiro, com uma câmera em punho, pressiona o ex-comandante e faz insinuações de que o coronel tinha envolvimento com o crime organizado.
A reportagem não localizou a defesa do ex-vereador.
Monteiro está preso desde novembro passado. Ele é acusado de praticar sexo com uma adolescente e de forjar vídeos para seu canal no YouTube. Ele também responde a denúncias de assédio e importunação sexual contra uma ex-assessora de seu gabinete.
Em agosto, ele teve seu mandato de vereador cassado por 48 votos a 2 por quebra de decoro parlamentar.
Na nova denúncia do Ministério Público, a Promotoria relata que o primeiro desacato contra Pereira foi em 23 de outubro de 2019, quando Monteiro ainda era soldado da PM. Na ocasião, o ex-vereador ligou para o ex-comandante se passando por um estudante que queria tirar dúvidas sobre um trabalho acadêmico. Os dois combinaram de se encontrar na frente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Quando chegou ao local, Pereira encontrou Monteiro com outras duas pessoas. O ex-vereador começou a filmá-lo e perguntou se o coronel tinha ligações com o crime organizado para conseguir entrar em regiões onde aconteceram conflitos armados com a morte de inúmeros policiais, sem que nada acontecesse com ele. Era uma referência a uma visita que Pereira havia feito ao Complexo da Maré, na zona norte da cidade.
Segundo o Ministério Público, Monteiro repetiu esse mesmo modus operandi em duas outras ocasiões, perseguindo o coronel pelo interior da Alerj, onde Pereira tinha um gabinete, e no Fórum de Jacarepaguá, zona oeste.
Neste último, Monteiro continuou a filmar e questionar o ex-comandante da PM mesmo após ter sido proibido de fazê-lo pelo magistrado titular do Fórum.
A pena prevista por desacato a superior é de reclusão de até quatro anos. Já a pena por perseguição é de 6 meses a 2 anos.
Monteiro está preso na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio, desde o dia 9 de novembro, quando foi transferido.
AÇÕES NA JUSTIÇA
Gabriel Monteiro já responde a duas ações na Justiça. Na primeira, ele é réu no caso que apura a gravação de um vídeo íntimo em que aparece tendo relações sexuais com uma adolescente de 15 anos. A mãe da jovem procurou a polícia, em março do ano passado, após a gravação ter vazado no Twitter e em grupos de WhatsApp.
Em depoimento, a adolescente disse que os vídeos foram divulgados sem o consentimento dela e que Monteiro havia dito que o vazamento do material foi feito por funcionários que o teriam “traído.”
O ECA prevê pena de 4 a 8 anos de prisão a quem filmar e reproduzir cena de sexo explícito com criança ou adolescente. Além disso, o estatuto prevê reclusão de três a seis anos a quem divulgar, transmitir ou publicar registros que contenham cena de sexo com menores de 18 anos.
A defesa de Monteiro afirma que seu cliente achava que a jovem tivesse mais de 18 anos.
No segundo processo, o vereador responde à acusação de assédio e importunação sexual contra uma ex-assessora de seu gabinete na Câmara Municipal.
De acordo com o Ministério Público, o vereador obrigava a funcionária a participar como atriz em vídeos de cenas eróticas publicados em suas redes sociais.
Em agosto passado, o advogado Sandro Figueiredo disse que o ex-vereador tem colaborado com as investigações.
“Ressalto que todas as vezes em que o ex-vereador Gabriel Monteiro foi chamado à delegacia, ele compareceu de livre e espontânea vontade a fim de colaborar com as investigações. Houve essa medida protetiva, mas ainda não fomos intimados dessa decisão. O que posso afirmar é que, por orientação da defesa, ele já não se aproxima da jovem”, disse o advogado na época.
A Promotoria acusa o ex-vereador, preso após denúncias de ter cometido crimes sexuais, de ter perseg… Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia mais"Deu a vida". Pinscher morre ao salvar 4 crianças de ataque de rottweiler
Um cão da raça pinscher morreu enquanto tentava salvar quatro crianças com idades entre os três e os sete anos de um ataque de um rottweiler, na tarde de quinta-feira, em Linhares, no estado brasileiro de Espírito Santo.
Segundo o dono de Bili, Aderaldo Bergamo, o rottweiler pertence a um vizinho e, apesar de já ter atacado outras pessoas, anda solto frequentemente.
“As propriedades são grandes e as crianças acabam brincando por todo o lado. O cão do vizinho anda para tudo quanto é lado; está sempre solto. Já mordeu umas quatro ou cinto pessoas. E, desta vez, as crianças estavam a brincar no meu quintal, quando o rottweiler apareceu muito nervoso. O Bili estava com as crianças”, contou o homem ao g1, detalhando que, quando o animal viu o cão a aproximar-se das crianças “atacou-o com uma coragem sem fim”.
“Enquanto o Bili estava sendo atacado pelo outro cão, os pais das crianças saíram para poder socorrer os meninos. Deu a vida para salvar as crianças, foi um grande herói. É uma história muito triste. Já avisei tantas vezes o vizinho para ter cuidado com aquele cão”, lamentou.
O cão, que estava com a família de Bergamo há um ano, foi transportado para um veterinário, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.
De acordo com o homem, um dos aspectos mais difíceis foi ter de contar à filha de quatro anos que Bili morreu.
“Já estava com saudades dele. A mãe levou-a a passear e já estamos tentando encontrar outro cão. Vamos dar-lhe o mesmo nome”, disse.
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O rottweiler pertence a um vizinho e, apesar de já ter atacado outras pessoas, andava solto frequent… Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisGoverno Tarcísio anuncia auditoria para apurar dados criminais da gestão Rodrigo
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou que irá instaurar uma auditoria para analisar os dados criminais registrados em todo estado durante 2022, na gestão do antecessor Rodrigo Garcia (PSDB). O governo estadual afirma ter encontrado divergências nos números.
A auditoria irá checar o número casos de cada delito no ano anterior a partir da análise de boletins de ocorrência, segundo nota divulgada pela SSP (Secretaria de Segurança Pública).
Na mesma nota, a secretaria afirma que parte das ocorrências de roubos e furtos de veículos no estado em relação a abril de 2022 foram registradas “equivocadamente” e não correspondem com os boletins de ocorrência do período, o que impactou os dados de crimes patrimoniais.
Diante disso, a secretaria afirma que as estatísticas criminais de abril de 2023, divulgadas nesta quinta, seguem os critérios definidos em resolução e estão atrelados aos registros de boletins de ocorrência. Os números, que costumam ser divulgados todo dia 25, às 16h, foi ao ar nesta quinta por volta das 23h30. Questionada, a secretaria negou atraso.
O ex-governador e assessores do PSDB foram procurados para comentar, mas não responderam até a publicação desta reportagem.
A gestão Tarcísio encerrou a hegemonia de quase 30 anos do PSDB no governo paulista e enfrenta críticas em relação à Segurança Pública impulsionadas pelo aumento da violência na região central da capital. Nos primeiros três meses deste ano, houve 54% mais furtos na região da delegacia que atende o bairro de Campos Elíseos, que abriga parte da cracolândia, em comparação ao mesmo período de 2022. Em relação aos roubos, o aumento foi de 26,5%.
O ex-governador Garcia também enfrentou crise na segurança pública e anunciou troca do comando das polícias Civil e Militar em abril do ano passado. Na ocasião, as estatísticas criminais mostraram um aumento em grande parte dos crimes patrimoniais na comparação com o mesmo período de 2021-mas ainda abaixo dos níveis de 2019, pré-pandemia de Covid.
A SSP afirmou que houve reforço policial na região e que o índice de roubos e furtos teve queda em abril, após 15 meses de aumento.
No primeiro bimestre deste ano, o entorno da cracolândia e a vizinhança da avenida Paulista lideraram a alta de furtos do centro de São Paulo. Moradores mudaram a rotina diante da alta da violência desde o início do ano.
O governo estadual afirma ter encontrado divergências nos números apresentador na gestão do antecess… Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisJustiça Federal condena grupo que defendia ‘kit Covid’ a pagar R$ 55 milhões
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Justiça Federal no Rio Grande do Sul condenou, em duas ações, o grupo autointitulado “médicos do tratamento precoce Brasil”, que estimulou o uso de medicamentos que fariam parte de suposto tratamento precoce contra a Covid-19.
As ações foram ajuizadas pelo MPF (Ministério Público Federal). O grupo deve pagar R$ 55 milhões por danos morais coletivos à saúde por divulgar um material publicitário intitulado Manifesto pela Vida. No material havia inclusive indicação de médicos que prescreviam o chamado ‘kit Covid’.
Os anúncios de fevereiro de 2021 foram publicados na Folha e nos jornais O Globo, Estado de Minas e Zero Hora, entre outros. No dia seguinte, a Folha publicou reportagem sobre anúncios que defendiam o uso de medicação sem eficácia comprovada contra a Covid-19.
Produtora de ‘kit Covid’ bancou anúncios de associação pró-tratamento precoce Nas sentenças, o grupo Médicos Pela Vida (Associação Dignidade Médica de Pernambuco – ADM/PE), a Vitamedic Indústria Farmacêutica, o Centro Educacional Alves Faria (Unialfa) e o Grupo José Alves (GJA Participações) foram condenados ao pagamento de R$ 55 milhões.
Em uma das ações, o montante do pagamento imposto pela Justiça foi de R$ 45 milhões e, na outra, a condenação foi no valor de R$ 10 milhões.
A Folha procurou todos os envolvidos, mas não recebeu resposta até a publicação deste texto.
No material divulgado, a associação -com sede no Recife e que também é integrada por médicos registrados no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul- apontava os possíveis benefícios do chamado tratamento precoce para a Covid-19, divulgando os medicamentos.
De acordo com o MPF, a divulgação não trazia qualquer indicação de possíveis efeitos adversos que podem decorrer da utilização desses medicamentos, além de possivelmente estimular a automedicação, uma vez que era indicado por associação médica.
Ainda segundo o MPF, a publicação contraria a legislação e o ato normativo que tratam da propaganda e publicidade de medicamentos. “Resolução da Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária), por exemplo, determina que as informações sobre medicamentos devem ser comprovadas cientificamente, o que não é o caso daqueles elencados no manifesto quando aplicados a casos de Covid-19”, afirma o MPF.
Para o juiz, ficou comprovada a cumplicidade entre a Vitamedic e a Associação Médicos Pela Vida, tendo a empresa farmacêutica financiado a propaganda irregular, investindo R$ 717 mil nessa publicidade, conforme, inclusive, admitido pelo diretor da Vitamedic –fabricante do medicamento ivermectina– durante depoimento na CPI da Covid.
Segundo o magistrado, “fica evidenciado que o manifesto pela vida foi mecanismo ilícito de propaganda de laboratório fabricante de medicamento, servindo a ré do triste papel de laranja para fins escusos e violadores de valor fundamental, a proteção da saúde pública”.
Ao justificar o valor imposto nas sentenças, o magistrado argumenta que “a só e pura publicidade ilícita de medicamentos, pelos riscos do seu uso irracional, já representa abalo na saúde pública e sua essencialidade impõe a devida reparação”.
Por fim, ao analisar a participação da Anvisa no caso, a Justiça Federal reconheceu a atuação equivocada do órgão ao não ter autuado a associação para aplicar as penalidades previstas no caso, porém afirmou que o valor de indenização da sentença supera o que poderia ser imposto pela Anvisa ao exercer seu poder de polícia e punir a publicidade indevida.
As ações foram ajuizadas pelo MPF (Ministério Público Federal) Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisMPF arquiva investigação sobre escravidão sem ouvir vítima
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Ministério Público Federal (MPF) pediu o arquivamento das investigações sobre o caso de uma indígena de 21 anos que estaria sendo mantida em condições análogas à escravidão em Sorocaba (a 99 km de São Paulo). A jovem trabalhava como babá da filha de nove anos de um casal.
As advogadas Emanuela Barros e Melissa Constantino, que representam a indígena, afirmam que a decisão é “equivocada”, porque ela nem sequer foi ouvida no inquérito policial -o depoimento da jovem à Polícia Federal estava marcado para 14 de junho, mas foi cancelado pelo arquivamento dos autos no MPF e na Justiça Federal.
“Os acusados tiveram a oportunidade de contar suas versões dos fatos à polícia, mas a jovem não. Sendo assim, o encerramento se dá com base apenas na versão dos acusados, desconsiderando o que a vítima tem a relatar sobre o ocorrido”, dizem as advogadas, em nota.
Elas avaliam entrar com um pedido de impugnação do arquivamento. “E vamos dar continuidade a ação trabalhista que movemos contra os acusados”, diz Emanuela.
Na justificativa presente nos autos, o MPF argumenta que não foram identificados indícios do crime. Diz também que, embora os direitos trabalhistas da mulher indígena não tivessem sido “respeitados em sua integralidade”, a vítima não teria sido submetida a “trabalhos forçados, jornada exaustiva ou a condições degradantes de trabalho”.
O órgão diz ainda que ela vivia sob as mesmas condições de “higiene, saúde, alimentação, habitação e segurança de seus empregadores”, com direito a folgas do trabalho e “possibilidade de realizar cursos de formação fora do ambiente residencial e de trabalho.”
As advogadas rebatem a informação. Segundo elas, a força-tarefa realizada pelo Ministério Público do Trabalho teria constatado as condições degradantes de trabalho, como o fato de que a vítima dormia em um colchão no chão e, portanto, “não gozava das mesmas condições de seus empregadores”.
“A decisão pelo arquivamento ignora todas essas irregularidades e o fato de que a empregada doméstica teve de fugir do local de trabalho e só conseguiu denunciar a situação a que estava passando com a ajuda de terceiros, primeiramente uma vizinha que a acolheu e, depois, o trabalho de suas advogadas e do MPT”, dizem elas.
A advogada Emanuela Araújo afirma também que a indígena foi assediada sexualmente pelo patrão, que chegou a instalar uma câmara de vídeo no banheiro que ela usava.
Procurado, o MPF, por meio de sua assessoria, informou que o arquivamento foi solicitado por duplicidade. “Os mesmos fatos já estão sob investigação em um procedimento que está sob sigilo, portanto, não podemos fornecer informações adicionais”.
A defesa, porém, afirma desconhecer outra apuração sobre o caso e diz que a vítima precisa ser ouvida.
À época que o caso foi revelado, em março deste ano, os empregadores assinaram um termo de ajustamento de conduta, em que acordaram o pagamento inicial de R$ 20 mil à vítima, em dez dias, pelos direitos trabalhistas.
“Esse tipo de decisão [pelo arquivamento] vai favorecer que situações semelhantes voltem a ocorrer, porque a pessoa faz tudo isso, paga e sai ilesa”, diz Emanuela.
A jovem vivia na aldeia indígena Cartucho, no Amazonas. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), ela soube da vaga em um anúncio no Facebook e sua viagem para Sorocaba foi paga pelos patrões.
Ainda segundo o órgão, o combinado seria a jovem receber um salário mínimo pelo trabalho de babá, mas, desde a sua chegada, foram descontadas as despesas da viagem. Depois, R$ 350 foram deduzidos do pagamento, sob a justificativa de o casal ter comprado um celular para a babá.
Depois que a indígena começou a fazer o curso da área de enfermagem, pago pelos patrões, ela diz que passou a receber apenas R$ 5 (resultado do desconto das mensalidades).
Segundo a advogada Emanuela, outra jovem indígena também já tinha sido trazida pelo casal nas mesmas condições. “Seria importante a investigação da Polícia Federal para saber se não há atuação de uma rede de pessoas aliciando jovens indígenas para trabalho análogo à escravidão em São Paulo.”
Uma indígena teria sido mantida em condições análogas à escravidão em Sorocaba (a 99 km de São Paulo… Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
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