Anvisa autoriza realização de exame de análise clínica em farmácias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou norma que permite a realização de exames de análise clínica em farmácias e consultórios. Os exames devem ser realizados nesses espaços somente em caráter de triagem e não substituem o diagnóstico laboratorial convencional.

A resolução entra em vigor em 1º de agosto e define uma nova categorização de serviços de saúde que realizam atividades relacionadas a exames de análise clínica: serviço tipo I (farmácias e consultórios isolados); serviço tipo II (postos de coleta); e serviço tipo III (laboratórios clínicos, laboratórios de apoio e laboratórios de anatomia patológica).

Os serviços tipo I e II são habilitados a realizar coletas e exames de análises clínicas em caráter de triagem a partir de material biológico primário (tecido ou fluido constituinte do organismo humano ou isolado a partir destes que não sofreu alterações no seu estado natural ou que não foi submetido a atividades que visam a preparação para a análise), desde que todas as etapas do exame sejam realizadas após a coleta no próprio estabelecimento. 

“Assim, a norma aprovada possibilita a realização de testes de triagem nos serviços tipo I e tipo II, os quais não ultrapassam o diagnóstico laboratorial convencional e nem o substituem, pois a sua atuação é complementar, com finalidades distintas no atendimento à população”, destacou a Anvisa.

“Os resultados dos testes executados nos serviços tipo I não devem ser usados de forma isolada para a tomada de decisões clínicas. Esses testes devem ser usados como triagem, com vistas a oferecer um ponto de partida objetivo, em conjunto com a rotina de avaliação dos profissionais de saúde, para oferecer o suporte adequado aos pacientes. Portanto, o resultado de um teste rápido necessita da interpretação de profissionais de saúde, que devem associá-lo aos dados clínicos do indivíduo e à realização de outros exames laboratoriais confirmatórios”, reforça a Anvisa.

Em nota, a agência avalia que a nova norma representa um avanço importante em relação à ampliação da lista de serviços executados em farmácias e consultórios, a fim de permitir o melhor acesso da população à assistência à saúde, bem como garantir a qualidade dos exames de análises clínicas no país.

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RJ: Carro pega fogo e assusta banhistas e moradores de Ipanema

Na tarde desta quinta-feira (4), um incêndio assustou banhistas e moradores na praia de Ipanema, zona sul, do Rio de Janeiro.

Um carro, modelo Renault Captur vermelho, ficou completamente em chamas e destruído na avenida Vieira Souto, que ficou interditada em um trecho. 

A polícia e o corpo de bombeiros foram acionados e não há registros de vítimas com o acidente. 

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Helicóptero cai em fazenda em São Carlos, no interior de SP, e deixa dois mortos

A queda de um helicóptero que se dirigia para a Agrishow, no interior de São Paulo, deixou duas pessoas mortas na tarde desta quarta-feira, em São Carlos (SP). De acordo com o Corpo de Bombeiros do Estado, a aeronave se deslocava para Ribeirão Preto, sede do evento, quando caiu em uma fazenda por volta das 17h30. O local de partida não foi informado.

A corporação informou que as vítimas são o piloto e o copiloto do helicóptero. Eles teriam sido lançados para fora da aeronave e, em seguida, atingidos pelo combustível que vazou do veículo.

Os corpos foram encontrados carbonizados e a morte foi confirmada pela médica da Unidade de Suporte Avançado (USA). A ocorrência foi atendida por 12 bombeiros, que se deslocaram para o local do acidente com cinco viaturas e também com a Polícia Civil e Samu.

Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), informou que Investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), foram acionados para realizar a Ação Inicial da ocorrência “envolvendo a aeronave de matrícula PR-HRC”.

A ação Inicial consiste em fazer a coleta de dados para a investigação, como recolhimento de destroços e verificação dos danos causados na aeronave e também pelo próprio helicóptero.

O Cenipa não deu prazo de quando o órgão concluirá o laudo que vai apontar as possíveis causas do acidente. Segundo o centro, isso depende “da complexidade de cada ocorrência” e da “necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.

A Agrishow, destino da aeronave, é uma feira internacional sobre tecnologia agrícolas. Empresários do agronegócio e políticos têm marcado presença no evento, que começou na última segunda-feira, 1º, e tem data de encerramento prevista para o dia 5 de maio, sexta-feira. O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas e o ex-presidente Jair Bolsonaro estiveram no encontro.

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Veja onde há alerta de temporal para os próximos dias

Diferentemente da cidade de São Paulo onde não há previsão de chuva nos próximos dias, áreas do Sul do País têm risco de fortes temporais até o domingo, dia 7. Segundo a Climatempo, a condição climática se deve à intensificação de um padrão de bloqueio atmosférico sobre parte central do Brasil.

“Instabilidades associadas à passagem de duas frentes fria e de sistemas de baixa pressão atmosférica ficarão concentradas sobre o Sul do Brasil, sobretudo no centro-norte do Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no leste, no centro-sul e no sudoeste do Paraná”, diz a empresa de meteorologia.

Conforme a Climatempo, a previsão é de chuvas frequentes, alternando períodos de moderada a forte intensidade a risco de temporais, que podem vir acompanhados de raios e ventos fortes, com risco para formação de alagamentos e transbordamento de córregos e rios.

Há expectativa de volumes de chuva elevados e acumulados significativos, podendo variar entre 50 mm e 100 mm em muitas áreas da região, incluindo Porto Alegre e Florianópolis. “Não se descartam acumulados ainda mais elevados entre 120 mm e 170 mm no norte e planalto gaúcho, no centro-sul e oeste catarinense e no centro-sul e oeste paranaense”, projetam os meteorologistas.

São Paulo

Apesar de a capital paulista ter amanhecido nesta quinta-feira, 4, com céu nublado, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo afirma que, no decorrer do dia, o sol deve predominar entre poucas nuvens. A temperatura máxima ficará perto dos 28ºC. Segundo o CGE, o dia terminará com aumento de nebulosidade, mas sem expectativa de chuva.

Na sexta-feira, 5, o cenário atmosférico permanece igual. A madrugada terá temperatura média de 18°C, predomínio de sol entre poucas nuvens no decorrer do dia e máxima de 28°C. Conforme o CGE, será mais um dia sem previsão de chuva para a capital e para a região metropolitana de São Paulo.

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Saúde diz ter negociado troca de metade de 60 milhões de anticoncepcionais prestes a vencer

O Ministério da Saúde anunciou a troca de 31,5 milhões de comprimidos anticoncepcionais que estavam em estoque próximos à data de vencimento, comprados durante o governo de Jair Bolsonaro. O número representa mais da metade dos medicamentos que seriam descartados por não poderem ser entregues aos Estados em tempo hábil para distribuição e uso.

De acordo com a pasta, aproximadamente 60 milhões de unidades do medicamento levonorgestrel+etinilestradiol adquiridos pela gestão anterior, sob o comando do ex-ministro Marcelo Queiroga, estavam com validade prevista para os próximos meses, não havendo prazo suficiente para distribuir às secretarias estaduais de Saúde do País. O ministério não confirmou o que será feito com a metade restante, embora o protocolo comumente adotado nestes casos seja a incineração dos medicamentos.

Em nota, a equipe da ministra Nísia Trindade afirmou que “o esforço na utilização e distribuição dos insumos de saúde é um ato de respeito à população e de responsabilidade com o povo brasileiro”. Procurado pelo Estadão, Queiroga disse que a gestão atual “devia cuidar da gestão da saúde, em vez de terceirizar responsabilidades para gestão anterior”, relembrando que sua equipe enfrentou “a maior emergência de saúde pública que o País e o mundo já viveu.”

O período pandêmico e as alterações causadas pela covid-19 também foram ressaltadas pelo ex-ministro como um fator que afetou os estoques de insumos estaduais, causando represamento de medicações. “Este represamento estadual propiciou a redução substancial ou até ausência de solicitação das quantidades habituais já compradas pelo Ministério da Saúde causando um efeito em cascata de represamento”, disse, afirmando que esforços feitos para reabertura de unidades básicas e restabelecimento das ações ordinárias da atenção primária foram “essenciais” para restabelecimento deste fluxo e pela “não existência de um estoque ainda maior com validade vencida”.

Queiroga também argumentou que, sob o seu comando, o Ministério da Saúde manteve a compra de métodos anticoncepcionais e fomentou a oferta deles à população mesmo durante a pandemia como cumprimento da Lei nº 14.443, de 2 de setembro de 2022, que altera a Lei nº 9.263, de 12 janeiro de 1996, que determina o prazo para oferecimento de métodos e técnicas contraceptivas no âmbito do planejamento familiar e sublinha que qualquer método e técnica de contracepção seja disponibilizada para o usuário do SUS no prazo máximo de 30 dias.

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Governo Lula diz que 99% das armas de CACs foram recadastradas

(FOLHAPRESS) – Dados da Polícia Federal mostram que 942.001 armas de CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) foram cadastradas no banco de dados do órgão, o Sinarm (Sistema Nacional de Armas) até esta quarta (3) -último dia do prazo dado pelo governo federal para que esse registro fosse realizado.

Isso equivale a 99% do total de armas que precisavam ser recadastradas.

Em fevereiro, a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que as armas de CACs adquiridas a partir de maio de 2019 deveriam ser registradas na Polícia Federal em até 60 dias. Até então, elas ficavam cadastradas no banco do Exército.

Segundo dados obtidos pelo Instituto Sou da Paz, esse banco do Exército tinha 1,2 milhão de armas de CACs registradas até 2022. Desse total, cerca de 950 mil precisavam ser recadastrados na Polícia Federal. O restante foi adquirido antes de maio de 2019 e, portanto, não precisava do novo registro.

O secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, disse que as pessoas que não fizeram o recadastramento têm alguma “razão obscura”.

“[Quem não recadastrou] Vai demandar da Polícia Federal uma ação enérgica, consistente, para puxar esse fio e descobrir porque a pessoa que detém esse armamento não realizou o cadastramento. A maioria é de uso restrito e não me surpreende porque a flexibilização permitiu que essas armas pudessem ser direcionadas para o crime organizado”, disse.

Como a Folha mostrou, um membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) conseguiu obter o certificado de registro de CAC no Exército Brasileiro mesmo tendo uma ficha corrida com 16 processos criminais, incluindo cinco indiciamentos por crimes como homicídio qualificado e tráfico de drogas.

Em audiência na Câmara nesta quarta, o ministro Flávio Dino disse que a campanha de recadastramento foi um sucesso.

“Nós tivemos um grande sucesso no recadastramento e quero elogiar e informar a esse Parlamento que nós alcançamos 99% das armas recadastradas. Apenas 1% das pessoas não recadastram suas armas mostrando que há um entendimento que estamos num caminho correto”, afirmou.

A gestão de Jair Bolsonaro (PL) ampliou o acesso da população a armas e munições, e enfraqueceu os mecanismos de controle e fiscalização de artigos bélicos. Entre outras medidas, ele facilitou o acesso dos CACs a calibres mais poderosos.

Por isso, logo em 1º de janeiro Lula publicou um decreto que suspendeu o registro de arma de fogo de uso restrito para essa categoria até que entre em vigor uma nova regulamentação do Estatuto do Desarmamento.

Além disso, criou um grupo de trabalho para debater essa nova regra, que encerrou as discussões nesta terça (2). A expectativa é que a proposta de mudança seja entregue ao presidente até o próximo dia 15.

Ainda não está definido o que entrará de fato nessa nova regulamentação. Entre as possibilidades estudadas estão a classificação dos CACs em níveis e a proibição que clubes de tiro funcionem 24 horas.

Algumas pessoas do grupo defendem ainda a marcação de todas as munições usadas no país –atualmente a medida só é necessárias nas munições usadas pelas forças de segurança.

A pasta também não definiu o que será feito com as armas de pessoas que tenham um arsenal maior que a quantidade que será permitida no novo texto. Há projetos sendo avaliados, como o de uma possível anistia ou um programa recompra.

Além do decreto, o governo também atua em outra frente para melhorar o sistema de armas no país. Uma portaria publicada no Diário Oficial prevê regras para a integração entre o Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública), do Ministério da Justiça, e o Sigma (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas), do Exército Brasileiro.

Como a Folha mostrou, o Sinesp agrega dados de segurança pública e pode ser acessado por policiais estaduais, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Atualmente, ele é a principal ferramenta usada no dia a dia de policiais para o rastreamento de armas.

No entanto, não agrega dados do Exército, que é o órgão responsável por registrar armas de militares das Forças Armadas e de policiais.

O governo ainda não possui data de quando essa integração deve ocorrer de fato, mas já tem mobilizado equipes do Ministério da Defesa e Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre o tema.

ARMAS RECADASTRADAS NA PF POR ESTADO

AC – 2.048
AL – 8.052
AM – 7.870
AP -1.341
BA -24.949
CE -15.023
DF -25.970
ES -6.322
GO -75.377
MA -10.132
MG -79.880
MS -28.766
MT -32.799
PA -17.386
PB -8.708
PE -18.098
PI -3.162
PR -103.355
RJ -25.700
RN -7.339
RO -15.970
RR -1.176
RS -115.523
SC -83.162
SE -2.186
SP -214.115
TO -7.592
Total – 942.001

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Escalada de violência na terra yanomami pressiona Ministério da Defesa

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A recente escalada da violência na Terra Indígena Yanomami fez setores do governo federal se mobilizarem para cobrar do Ministério da Defesa mais apoio nas operações de desintrusão, ou seja, retirada de pessoas não originárias do território.

No final de semana, garimpeiros mataram um indígena a tiros e entraram em confronto com equipes de fiscalização -da PRF (Polícia Federal Rodoviária) e do Ibama (órgão ambiental), resultando em quatro mortes. Outros oito corpos foram encontrados em uma região de garimpo, como revelou a Folha de S.Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mobilizou ministros para reagir à situação. Foram feitas reuniões com a presença de nomes como Marina Silva (Meio Ambiente), José Múcio (Defesa), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Rui Costa (Casa Civil) e Flávio Dino (Justiça).

Nesta quarta-feira (3), uma nova rodada de conversas acontecerá na Casa Civil. Nela, o Ministério dos Povos Indígenas deve apresentar proposta de uma minuta de decreto para permitir que a FAB (Força Aérea Brasileira) abata aeronaves ilegais que estejam voando sobre a Terra Indígena Yanomami.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, o espaço aéreo se tornou a principal rota de suprimento do garimpo e do crime organizado no território.

No último sábado (29), um indígena foi morto e dois foram baleados por garimpeiros na região de Uxiú.

No domingo (30), em outro ponto do território, equipes da PRF e do Ibama foram recebidas a tiros quando chegavam em um garimpo para uma ação de repressão ao crime organizado. Quatro garimpeiros foram mortos pelos agentes de segurança e foi encontrada grande quantidade de armamento no local.

Na segunda (1º), mais oito corpos foram encontrados na região do Uxiú, desta vez de não indígenas, e a Polícia Federal enviou grupos de elite para o local.

A sequência marca o ponto mais agudo da operação de desintrusão do garimpo no território yanomami, que começou em janeiro, com o decreto de emergência sanitária após visita de Lula ao local registrar a grave situação de saúde da comunidade, que sofria com malária e desnutrição agudas.

A reportagem entrou em contato com o Ministério da Defesa e com a Força Aérea para saber se haveria novas medidas tomadas na região após os fatos recentes, mas não obteve resposta.

LIGAÇÃO DO GARIMPO COM TRÁFICO AUMENTA PERIGO

Na avaliação de envolvidos nas operações, sob reserva, o combate ao crime na região está em seu momento de maior perigo. Isso porque a maior parte dos garimpos que ainda sobrevivem na região são justamente os mais ligados ao tráfico, sobretudo ao PCC (Primeiro Comando da Capital), facção que tem por ali forte influência.

O entendimento é que uma ação mais efetiva dos militares é necessária para garantir a segurança não só dos povos indígenas que vivem na região -e que podem sofrer ataques de garimpeiros-, mas dos próprios agentes de segurança.

A reportagem conversou com pessoas que atuam em campo nas operações e também na gestão, sob condição de anonimato. Um dos principais problemas relatados quase com unanimidade é a falta de controle do espaço aéreo, que segue como rota de suprimento para os garimpos mesmo após a proibição completa de circulação de aeronaves sobre o território.

Indício disso seria o volume do arsenal encontrado no garimpo onde houve o confronto que terminou com quatro mortes, no último domingo. Foram 11 armas apreendidas, incluindo espingardas calibre 12 mm, um fuzil 762 e pistolas de uso restrito. Um dos que morreram era foragido da Justiça.

Para tentar aumentar o poder de ação dos militares será proposto um decreto para que a Força Aérea tenha autorização para abater aeronaves ilegais.

Atualmente, a FAB faz apenas o controle do espaço aéreo na região, mas não pode realizar abordagens no ar -precisa comunicar a Polícia Federal, que é autorizada a fazer uma autuação no solo.

A logística, dizem ainda pessoas envolvidas na operação, não tem sido efetiva.

Além disso, há receio, inclusive por parte de associações indígenas, de que os ataques sejam mais frequentes.

“Isso significa que pode ocorrer a qualquer momento mais uma tragédia naquela região”, afirmou um grupo de entidades da região, na última segunda.

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Entenda como dados de vacinação da Covid são registrados

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de busca e apreensão nesta quarta (3) em uma operação para investigar supostas tentativas de inserção de dados sobre sua situação vacinal contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. Ex-assessores de Bolsonaro foram presos, e ele foi intimado a depor, mas o advogado do ex-presidente já afirmou que ele não vai cumprir a intimação até acessar o processo.

O registro de dados de vacinação segue um protocolo bem determinado. Segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19, do ministério, foi criado módulo específico para os imunizantes contra a doença no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), programa já utilizado para outras vacinas.

Os dados do vacinado, coletados na sala de vacinação, devem ser inseridos nesse sistema. Outro programa também pode ser adotado desde que tenha integração com a RNDS (Rede Nacional de Dados de Saúde), sistema do ministério desenvolvido para centralizar informações de saúde a nível nacional.

QUAIS SÃO AS INFORMAÇÕES QUE O SISTEMA APONTA?

Basicamente, é necessário informar os seguintes dados para o cadastro de uma dose aplicada contra a Covid-19:

– Qual o estabelecimento de saúde
– CPF (Cadastro de Pessoa Física) ou CNS (Cartão Nacional de Saúde) do vacinado
– Data de nascimento
– Nome da mãe
– Sexo
– Qual o grupo prioritário ao qual pertence
– Data da aplicação
– Nome da vacina, fabricante, tipo de dose, lote e validade do fármaco

QUAL É A UTILIDADE DO REGISTRO?

A compilação dessas informações é útil de diferentes formas. Por exemplo, um cidadão consegue acessar facilmente o comprovante de vacinação pelo ConecteSUS graças à integração dos sistemas. Para os profissionais de saúde, também é importante: eles acessam quantas doses a pessoa já tomou e então concluem qual a nova vacina adequada, evitando desperdício.

COMO E QUANDO OS DADOS SÃO COLOCADOS NO SISTEMA?

Apesar de os dados serem padronizados, a forma de coleta e registro pode variar. Por exemplo, o registro é mais simples nas salas de vacinação que tenham conexão à internet. No entanto, mesmo nesses lugares, o rito de adicionar as informações varia.

“Teve sala de vacina que eu fui vacinar em Brasília que eles tinham um tablet e já lançavam na hora. Teve lugar que eles me levaram numa sala, olharam, marcaram [a nova dose que seria aplicada] e me mandaram para outro lugar para tomar a vacina. E teve dose de reforço que eu fui e era só o papel. Então, mesmo em Brasília, teve três situações diferentes”, conta Carla Domingues, ex-coordenadora do PNI (Programa Nacional de Imunização).

Os sistemas, no entanto, precisam ter um ponto em comum: a integração com a RNDS para centralizar as informações a nível nacional. “Ou você usa o sistema próprio do ministério ou você tem seu sistema próprio e tem que jogar o seu dado [para o banco de nível nacional]”, explica Domingues.

Para os locais sem conectividade, as informações são colhidas em papel e, posteriormente, adicionadas no sistema digital. Novamente, o modo como isso ocorre pode ser diferente entre os municípios, mas a obrigação continua a mesma: inserção das informações no sistema digital do Ministério da Saúde.

COMO FRAUDES E ERROS SÃO POSSÍVEIS?

Uma fraude no registro de vacinação, como a investigada pela Polícia Federal no caso do ex-presidente Bolsonaro, pode ser feita por um número bem pequeno de pessoas. “Só pode falsificar se foi alguém interno do Ministério da Saúde ou de uma unidade de saúde, porque ninguém tem acesso ao sistema”, afirma Domingues.

Um comunicado da pasta à imprensa também indica que não houve acesso de pessoa externa ao registros de vacinações. “Todas as informações inseridas no sistema de registro de imunizações do SUS são rastreáveis e feitas mediante cadastro. Não há relato de invasão externa (sem cadastro) ao sistema do Ministério da Saúde que mantém rotina para a sua segurança e regularmente passa por auditoria”, informou.

Além de uma fraude, defeitos na formalização de uma dose podem ocorrer por problemas técnicos. Por exemplo, um município usa um sistema próprio que, integrado ao Ministério da Saúde, deveria transmitir os dados de vacinados, mas uma falha pode acontecer nesse percurso. “Às vezes o município digita tudo bonitinho, mas o sistema tem problema e ele não transfere os dados”, resume a ex-coordenadora do PNI.

Outro problema que pode afetar os registros das vacinas é falha humana ou atraso relacionado ao registro manual, quando o documento em papel é preenchido para depois ser adicionado no modelo digital por algum profissional. É nesse ponto que algo pode falhar.

“Cansei de chegar à sala de digitação, e o município tem pilhas e pilhas para digitar. Ele vacinou todo mundo, só que não colocou os dados no sistema”, conclui Rodrigues.

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Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira prêmio estimado em R$ 3 milhões

As seis dezenas do concurso 2.588 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), desta quarta-feira (3), no Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo, com transmissão ao vivo pelos canais da Caixa no Youtube e no Facebook.

De acordo com a Caixa, o prêmio principal aplicado na poupança receberá R$ 18,2 mil de rendimento no primeiro mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O valor da aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa agora R$ 5.

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Acidente entre ônibus e VLT deixa 11 feridos no centro do Rio

Um acidente envolvendo um ônibus e um VLT deixou 11 pessoas feridas no início da manhã desta quarta-feira, 3, no centro do Rio. O acidente aconteceu na esquina da Rua Marechal Floriano com a Avenida Passos, quando a composição do veículo leve sobre trilhos atingiu em cheio a lateral do ônibus.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o quartel central foi acionado às 6h27. Onze feridos, aparentemente sem maior gravidade, foram atendidos no local por agentes da corporação e do Samu.

Em nota, a concessionária VLT Carioca informou que as circunstâncias do acidente estão sendo investigadas. Devido à colisão, a Linha 3 (Central x Santos Dumont) está com as atividades suspensas. As vias do entorno também apresentam congestionamento.

O VLT passou a operar no centro do Rio em 2016. O modal foi implantado na esteira das obras de mobilidade urbana realizadas para os Jogos Olímpicos do Rio, realizados naquele ano. A intenção era diminuir a circulação de ônibus e carros pela região central da capital.

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