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Mulher que ajudava a socorrer criança morre em acidente de carro no Rio
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Uma técnica de enfermagem de 41 anos morreu após sofrer um acidente enquanto ajudava a socorrer uma criança no Rio de Janeiro.
Adriana Lourenço se deparou com uma mãe que estava com a filha convulsionando após sair de casa para comprar complementos para o almoço do domingo (21);
Ela decidiu ajudar a mulher a levar a criança ao hospital, segurando a menina no colo no banco de carona do carro, segundo a Globonews;
O veículo, que estava em alta velocidade, colidiu com outro carro na Estrada da Água Branca, nas imediações da Rua General Jaques Ouriques;
Adriana morreu na hora. A criança, arremessada para fora do veículo, e a mãe foram socorridas para o Hospital Municipal Albert Schweitzer;
A mãe da criança, Thaynara, recebeu alta hospitalar nesta segunda-feira (22). A menina, identificada como Eloah, continuava internada com estado de saúde estável na manhã de hoje.
Três ocupantes do segundo carro ficaram feridos. Eles não tiveram estado de saúde divulgado até a manhã de hoje.
Adriana Lourenço ajudou uma mãe que precidava levar a filha ao hospital mas acabou morrendo em um ac… Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisNove em dez brasileiros dizem acreditar em Deus, mostra pesquisa
FOLHAPRESS – Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos aponta que aproximadamente nove em cada dez brasileiros (89%) dizem acreditar em Deus ou em um poder superior. O levantamento foi feito em 26 países, com 19.731 entrevistados, sendo mil no Brasil, entre os dias 20 de janeiro e 3 de fevereiro deste ano. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.
O Brasil aparece no topo do ranking no quesito ao lado da África do Sul (89%) e da Colômbia (86%). Os países em que menos pessoas afirmaram acreditar em Deus foram o Japão (19%), a Coreia do Sul (33%) e a Holanda (40%). A média global é de 61%.
Chamado “Global Religion2023”, o estudo foi feito por meio da plataforma online Global Advisor da Ipsos e, na Índia, por meio da IndiaBus.
Os brasileiros também lideram o ranking mundial dos que creem na existência de um paraíso: 79% dos entrevistados no Brasil expressaram essa convicção -mesmo índice do Peru.
Na outra ponta, 66% dos brasileiros disseram acreditar que há um inferno, índice que colocou o país em segundo lugar na categoria, atrás da Turquia (76%). Bélgica (16%), Suécia (21%) e Espanha (22%) são os que aparecem entre os que menos creem no inferno.
A grande maioria dos brasileiros entrevistados (90%) também afirma que acreditar em Deus ou em forças superiores possibilita a superação de crises, como doenças, conflitos e desastres.
Na pesquisa, 76% dos brasileiros dizem que seguem algum tipo de religião. Dentro deste universo, a maior parte se denominou cristão (70%).
O levantamento foi feito em 26 países, com 19.731 entrevistados, sendo mil no Brasil Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisMinistério da Saúde abre quase 6.000 vagas para Mais Médicos
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério da Saúde abriu, nesta segunda-feira (22), um edital para 5.970 vagas no programa Mais Médicos, em quase 2.000 cidades.
Há prioridade na abertura de vagas para áreas consideradas de maior vulnerabilidade social e onde há um vácuo na assistência. Dos profissionais selecionados, mil serão alocados na Amazônia Legal.
O programa terá benefícios para a atuação nas áreas de vulnerabilidade, por permanência e para profissionais que vieram do programa Fies. Quem for escolhido também poderá fazer curso de especialização, mestrado ou aperfeiçoamento na área de saúde da família.
Uma das novidades é a oportunidade de especialização em medicina de família e comunidade e mestrado em saúde da família”, diz a pasta.
O edital aberto nesta segunda também amplia de 3 para 4 anos o vínculo do médico com o programa, tempo que pode ser prorrogado pelo mesmo período.
De acordo com o Ministério da Saúde, médicos brasileiros terão prioridade na seleção, mas também poderão participar brasileiros formados no exterior ou estrangeiros -para vagas não ocupadas por médicos com registro no Brasil.
Profissionais alocados em áreas de vulnerabilidade podem receber até R$ 120 mil de bônus se permanecerem na vaga pelos quatro anos. Já os formados pelo Fies podem receber, dependendo da situação, até R$ 475 mil extra.
A região que terá mais vagas abertas é a Sudeste, seguida do Norte e do Nordeste.
VAGAS POR ESTADO
Acre: 56
Alagoas: 35
Amazonas: 475
Amapá: 67
Bahia: 278
Ceará: 307
Distrito Federal: 52
Espírito Santos: 135
Goiás: 188
Maranhão: 246
Minas Gerais: 371
Mato Grosso do Sul: 52
Mato Grosso: 91
Pará: 590
Paraíba: 53
Pernambuco: 166
Piauí: 66
Paraná: 327
Rio de Janeiro: 253
Rio Grande do Norte: 70
Rondônia: 73
Roraima: 164
Rio Grande do Sul: 541
Santa Catarina: 211
Sergipe: 29
São Paulo: 1.028
Tocantins: 46
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Leia maisLista de espera para transplante de córnea quase dobra desde 2019
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A lista de espera para receber um transplante de córnea no Brasil basicamente dobrou desde 2019: saltou de cerca de 12 mil pacientes no aguardo durante aquele ano para mais de 24 mil, número registrado em março de 2023. O dado foi apresentado durante um evento do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) com informações do SNT (Sistema Nacional de Transplantes).
O intervalo de tempo inclui 2020, período de maior queda dos procedimentos e primeiro ano da pandemia de Covid-19. Com o arrefecimento da crise sanitária, o índice de cirurgias por ano até voltou a subir, mas ainda está abaixo do que foi registrado anteriormente.
A córnea é uma camada transparente que envolve o olho. Ela protege o órgão, além de ser necessária para uma visão adequada. Quando alguma complicação atinge esse tecido ocular, um transplante pode ser necessário a fim de evitar a evolução a problemas mais graves, como cegueira.
No Brasil, o acesso ao transplante de córnea é centralizado em uma única lista. Ou seja, independente se o atendimento é realizado na rede pública ou privada, a lista é a mesma. O problema é que, nos últimos anos, essa espera cresceu muito.
“As filas aumentaram e aproximadamente dobraram o tempo de espera”, resumiu Frederico Pena, diretor tesoureiro do CBO.
A demora para ter um transplante varia a depender do estado. O Ceará é o que tem o menor tempo de espera estimado: o paciente aguarda cerca de um mês para a cirurgia. Por outro lado, se a pessoa estiver no Pará, deve contar com cerca de dois anos e dois meses para a realização da operação, o pior índice do Brasil.
Um dos fatores que pode explicar o cenário de demora extensa é a pandemia de Covid-19. Em 2020, primeiro ano da emergência sanitária, foram 4.374 transplantes de córnea na rede pública do país. O número é basicamente a metade do que foi visto entre 2012 e 2019, quando o Brasil apresentou uma média de 8.388 procedimentos por ano.
Em 2021 e 2022, o número de transplantes voltou a um patamar mais comum, com mais de 7.000 cirurgias a cada ano. Mesmo assim, Wilma Lelis, primeira secretária do CBO, afirma que “a despeito da passagem da pandemia e a retomada desses transplantes, a gente não alcançou um número ideal, há uma fila grande de pacientes aguardando”.
Ela conta que a dificuldade para realizar os transplantes em pacientes é sentida pela comunidade médica. “Nos bastidores, os médicos observam, em seus serviços, o crescimento do número de pessoas aguardando o transplante.”
Diferenças regionais
Além de dados da espera, o evento trouxe um levantamento do CBO baseado em informações públicas dos transplantes realizados no SUS. Uma das informações compreende as diferenças regionais.
A maior parte das cirurgias são feitas na região Sudeste: entre 2012 e 2022, foram quase 47% do total. Enquanto isso, a região Norte foi responsável por somente 5% das operações.
O Sudeste também concentra a maior parte dos bancos de tecidos oculares: são 52 em todo o país, sendo que 17 estão nessa região. Enquanto isso, o Norte do país só concentra quatro dessas instituições. É lá também que se encontram os únicos três estados brasileiros que não contam com esses bancos: Acre, Amapá e Roraima.
Esses centros de referência são responsáveis pela captação e conservação adequada das córneas e de outros tecidos oculares. Por isso, eles são uma parte importante na engrenagem que envolve as cirurgias. “Os transplantes ocorrem em maior número nos estados onde há maior captação de córnea”, afirma Pena.
Ele explica que até pode existir a disponibilidade de equipes aptas a realizar os transplantes, mas se não houver um sistema de captação eficiente de córneas naquele local, o número de transplantes será afetado.
Dessa forma, o maior número de bancos de tecidos oculares em determinadas localidades pode gerar cenários desiguais entre as regiões.
Um exemplo citado por Pena são pessoas que viajam a São Paulo a fim de realizar o transplante de córnea já que o estado conta com maior capacidade de captação: são nove bancos de tecidos no estado, o maior número em todo o país, e cerca de seis meses de espera, um dos intervalos mais curtos do Brasil.
O dado foi apresentado durante um evento do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) com informaçõe… Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisBrasil precisa de educação digital nas escolas, diz Malala em visita ao Rio
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Em sua segunda visita ao Brasil, Malala Yousafzai mostra interesse nas discussões políticas do país, inclusive à de como os brasileiros têm usado as redes sociais. Para a ativista e escritora paquistanesa de 25 anos que venceu o Nobel da paz, educação digital é a principal ferramenta para o combate à desinformação na internet.
Em sua visão, tanto as big techs quanto os internautas precisam ser responsabilizados em relação ao uso das redes sociais. Ela própria, agora influenciadora digital, afirma se sentir desconfortável nas plataformas às vezes. “Não leio comentários”, diz, entre risos.
Malala esteve no país pela primeira vez em julho de 2018, quando acompanhou a expansão das atividades do instituto Malala Fund na América Latina. Agora, ela retorna para participar nesta segunda-feira (22) do Festival do Leitor, o LER, no Rio de Janeiro, onde vai conversar com o público.
Em entrevista à Folha neste domingo (21), Malala compartilhou suas visões sobre o Brasil, seu trabalho e seu próximo livro, que ainda está escrevendo.
Como você gerencia sua carreira de influenciadora digital e quais estratégias usa para alcançar meninas?
Malala Yousafzai – As redes sociais são plataformas poderosas para atingir jovens, e eu uso meu próprio perfil para falar sobre a educação de meninas. Há ainda as contas do Malala Fund, que luta em defesa dos direitos delas à educação e as engaja. Acima de tudo, no entanto, são elas quem têm que liderar. Afinal, se falamos de seus problemas, temos que ouvi-las.
O instituto tem um programa para garotas e uma newsletter chamada “Assembly”, na qual jovens de mais de cem países têm compartilhado suas histórias. Elas falam sobre mudanças climáticas, saúde reprodutiva e segurança nas escolas. Compartilham não só seus problemas, mas como elas mesmo se tornam agentes da mudança.
Autoridades brasileiras estão discutindo uma nova lei sobre fake news, [o PL das Fake News]. Você acredita que as big techs devem ser responsabilizadas pela divulgação de desinformação e discurso de ódio?
Malala Yousafzai – Todos estão expostos à desinformação na internet e isso é um grande problema, porque pode enganar as pessoas e levá-las a coisas terríveis. É importante que todos tenhamos responsabilidade nessas ferramentas, do diretor das plataformas aos seus usuários.
É preciso inserir educação digital nos currículos escolares para ensinar as pessoas sobre o funcionamento da tecnologia, das plataformas e dos algoritmos. Assim, os jovens serão mais conscientes sobre as ferramentas digitais e não vão acreditar em informações falsas.
É preciso pensamento crítico e se perguntar de onde está vindo, se é uma fonte confiável, se tal argumento é plausível. Todos estão vulneráveis, mas, quanto mais nos tornamos conscientes, mais preparados estaremos para encarar a desinformação.
Esta é sua segunda vez no Brasil. Por que decidiu voltar?
Malala Yousafzai – Eu estava procurando uma desculpa para voltar e achei a oportunidade certa quando fui convidada para participar do festival LER. Agora, estou apoiando o ativismo na educação por meio do Malala Fund.
O instituto se engajou nas campanhas eleitorais, convencendo as autoridades a ter um comprometimento sólido com a educação, que assinassem compromissos para a educação igualitária e que criassem um manifesto para as meninas.
Oferecer uma plataforma para as vozes femininas tem sido maravilhoso. Retornei ao Brasil e mal posso esperar para encontrar ativistas, ouvir o que as meninas têm a dizer e apoiá-las em seu trabalho. Espero que eu possa levá-las às salas nas quais as decisões que afetam suas vidas são tomadas. Quero fazer a conexão entre suas vozes e as vozes dos líderes.
Também estou animada para ver todos os lugares bonitos do Brasil, curtir a música, a beleza e a comida maravilhosa. Vou explorar um pouco o Rio e andar na praia. Adoraria assistir a alguma partida de futebol e também quero conhecer a capitã da seleção brasileira de críquete, [Roberta Moretti]. Amo apoiar mulheres no esporte.
O Malala Fund tem planos futuros para o Brasil?
Malala Yousafzai – Continuamos a trabalhar com ativistas e eles estão fazendo um trabalho incrível a nível internacional. Há projetos específicos para as meninas negras, indígenas e quilombolas. O instituto se certifica de que as vozes dessas meninas sejam o centro de seu trabalho, por seus direitos e pela educação igualitária e segura.
O que o Brasil tem a ensinar ao mundo? E o que o país poderia aprender com o restante?
Malala Yousafzai – O Brasil tem uma oportunidade incrível de liderar o acesso à educação. Muitas meninas e mulheres são ativistas e têm tudo pronto no papel. Sabem como implementar a mudança, então é importante que elas estejam engajadas e que a voz delas seja ouvida.
O Brasil pode liderar o acesso de crianças à educação, o que inspiraria outros países a dar o mesmo passo. Muitas nações se preocupam com problemas globais, mas se esquecem de falar sobre as pessoas. Se empoderarmos as pessoas e oferecermos a elas educação de qualidade, oportunidades iguais, alguns desses problemas serão resolvidos.
Com a pandemia, muitas meninas deixaram a escola. Como resolver este problema?
Malala Yousafzai – A pandemia trouxe uma perda gigante em termos de educação e deixou algumas comunidades para trás também. É importante que líderes tenham ciência disso.
Algumas comunidades foram afetadas mais do que outras. É preciso dar atenção à comunidade negra, indígena e quilombola e investir mais nelas, que têm uma taxa alta de meninas que desistiram da escola. Elas já tinham menos probabilidade de concluir seus estudos, e a pandemia tornou isso ainda mais desafiador.
Em outubro, “Eu Sou Malala” completará uma década de publicação. Quais histórias você vai contar no próximo livro?
Malala Yousafzai – Estou muito feliz por estar escrevendo um novo livro de memórias. O primeiro era sobre minha vida antes de ser atacada e sobre como tornei-me uma ativista tão jovem. Muita coisa aconteceu depois disso, e eu vou compartilhar tudo. Estou gostando de refletir sobre a minha vida. Espero que as pessoas aprendam algo comigo.
Para a ativista, educação digital é a principal ferramenta para o combate à desinformação na interne… Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisUniversidade Federal do Amapá apura suposta apologia do nazismo
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um professor do curso de enfermagem da Unifap (Universidade Federal do Amapá) foi denunciado por alunos em redes sociais após entrar na sala de aula com uma garrafa d’água adesivada com um símbolo nazista.
O caso chegou à direção da instituição e, neste sábado (20), a Superintendência de Ações Afirmativas e Direitos Humanos da instituição divulgou uma nota de repúdio.
“Informamos que já estamos adotando as medidas administrativas de competência desta Superintendência para garantir apuração rigorosa dos fatos informados publicamente em redes sociais na noite da última sexta-feira”, diz o documento.
“Para além disso, destacamos nosso total repúdio a discursos de apologia ao nazismo que, além de crime, configuram um atentado reconhecido contra a dignidade e os direitos da pessoa humana”, continua o texto.
A coordenação do curso de enfermagem também criticou o caso e lembrou que a apologia do nazismo é um crime previsto na legislação brasileira.
A lei 7.716, de 1989, estipula reclusão de 2 a 5 anos e multa para quem “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”.
Segundo a coordenação, não “podemos esquecer os horrores sofridos por milhões de judeus resultantes das ações do partido nazista alemão”.
Após a publicação do posicionamento, estudantes pediram à universidade que, de fato, prossiga com a investigação.
A UNE (União Nacional dos Estudantes) também se manifestou. “É preciso que a universidade apure com urgência. A utilização de símbolos nazistas não é liberdade de expressão, nazismo é crime!”, escreveu a entidade num post no Twitter.
Um professor foi denunciado por alunos após entrar na sala de aula com uma garrafa adesivada com um … Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisSuspeita de envenenar enteados no Rio vai a júri popular
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A juíza Tula Corrêa de Mello, titular da 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, decidiu nesta segunda-feira (15) que Cintia Mariano Dias Cabral, suspeita de matar a enteada e tentar mantar o enteado, será submetida a júri popular.
Cintia é acusada de envenenar os enteados Fernanda e Bruno Cabral. Com 22 anos, Fernanda morreu no dia 28 de março do ano passado. Aos 16 anos, Bruno sobreviveu à tentativa de homicídio ocorrida há um ano.
A Justiça também decidiu manter a prisão preventiva da acusada.
Os advogados de Cíntia disseram que vão recorrer da decisão.
Fernanda passou mal após comer um sanduíche na casa da madrasta e foi levada ao Hospital Albert Schweitzer, no Realengo, zona oeste do Rio. Ficou internada durante 13 dias e não resistiu.
Bruno foi para o mesmo hospital após comer um feijão preparado pela madrasta.
O resultado da exumação do corpo de Fernanda apontou a presença de chumbinho no corpo da jovem.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Flávio Rodrigues, Cíntia tem um perfil ciumento e possessivo e chegou a simular uma tentativa de suicídio dias antes de ser presa.
A investigação policial, que durou dois meses, considerou depoimentos, provas técnicas com exames médicos e os laudos, além da análise do telefone celular.
Cíntia está presa desde 20 de maio. A suspeita de que Fernanda Cabral tenha sido morta por envenenamento foi levantada pela mãe da jovem após o filho de 16 anos voltar da casa da madrasta passando mal, em 15 de maio.
O adolescente apresentava os mesmos sintomas que levaram Fernanda a ser internada –dores no peito, dor de cabeça, língua e boca dormentes.
Quando Cíntia foi indiciada pela polícia, o advogado Carlos Augusto Santos afirmou que havia um “malabarismo pericial” na investigação.
“Os primeiros laudos dos médicos disseram que não havia intoxicação. Como isso pode ser comprovado agora? A polícia não pode pegar um prontuário e dar um palpite. Mesmo com a exumação, nós vamos avaliar”, declarou, na ocasião.
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Cintia Mariano Dias Cabral é suspeita de matar a enteada e tentar mantar o enteado Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisMega-Sena acumula e prêmio vai para R$ 39 milhões
O sorteio do concurso 2.582 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (20) no Espaço da Sorte, em São Paulo. Não houve ganhadores.
O prêmio acumulou e para o próximo concurso, na quarta-feira (24), é estimado em R$ 39 milhões.
As dezenas sorteadas foram: 07 – 26 – 32 – 35 – 49 – 55.
A quina registrou 76 apostas vencedoras. Cada uma vai pagar prêmio de R$ 42.829,41. Já a quadra teve 4.591 ganhadores, cabendo a cada acertador R$ 1.012,86.
As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.
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O prêmio acumulou e para o próximo concurso, na quarta-feira (24), é estimado em R$ 39 milhões. Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisDeslizamento de terra deixa dois mortos em São Bernardo do Campo, no ABC
FRANCISCO LIMA NETO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Dois homens morreram em um deslizamento de terra em uma obra, em São Bernardo do Campo, no ABC, na tarde deste sábado (20), de acordo com o Corpo de Bombeiros.
O deslizamento ocorreu na estrada Particular Eiji Kikuti, 1.445, e as mortes foram confirmadas ainda no local.
Cinco viaturas dos bombeiros estão no local, e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado.
As vítimas tinham 26 e 30 anos. As mortes foram constatadas ainda no local. As equipes precisaram vasculhar a área para encontrar os corpos das vítimas, que haviam sido soterradas.
Os homens trabalhavam na escavação de uma vala na obra, que é de um condomínio de prédios.
Em entrevista ao Brasil Urgente, da TV Band, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), disse que a obra é uma parceria público-privada.
Ele afirmou que vai abrir uma investigação para apurar as causas do deslizamento de terra. “A Defesa Civil do município está no local e se realmente existiu alguma falha, nós iremos embargar a obra”, disse.
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O deslizamento ocorreu na estrada Particular Eiji Kikuti, 1.445, e as mortes foram confirmadas ainda… Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisDetran de SP vai automatizar exame prático para entregar CNH digital no mesmo dia
EMERSON VICENTE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O exame prático para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) no estado de São Paulo passará a ser digitalizado. O objetivo do Detran é evitar fraudes e acelerar a entrega do documento ao cidadão, que hoje espera três dias para receber o modelo digital e, com a medida, poderá passar a recebê-lo no mesmo dia.
De acordo com Eduardo Aggio, diretor-presidente do Detran de São Paulo, a ideia é entregar até o final deste mês o exame automatizado. O examinador aplicará a prova prática com um tablet, onde fará o seu próprio reconhecimento facial e o do aluno. No aparelho serão indicados o mapa do percurso, o tempo e início do exame e os demais quesitos da prova.
“Uma vez feito isso, o examinador dá ok se o cidadão foi aprovado ou não, e os dados vão para a nuvem. A ideia é a pessoa chegar de ônibus e poder sair do exame prático com a CNH digital no aplicativo da carteira nacional de trânsito”, diz Aggio.
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Segundo o órgão, são realizados, por ano, 2,5 milhões de exames práticos para CNH em todo o estado, incluindo aprovações e reprovações. “Estamos falando de um Detran que representa quase um terço de toda a frota do país. São 33 milhões de veículos e 27 milhões de condutores habilitados pelo estado”, diz o presidente do órgão.
Esse modelo de exame prático foi adotado pelo departamento do Rio de Janeiro em dezembro de 2022. Segundo o órgão, a partir do uso de tablets, tirando casos específicos, os usuários conseguem acessar o documento de habilitação digital no mesmo dia do exame.
“Além de agilizar o processo para quem está tirando a carteira de motorista, os tablets ainda diminuem a possibilidade de fraudes por conta do reconhecimento facial”, diz Adolfo Konder, presidente do Detran-RJ.
O Pará também estuda adotar a digitalização nos exames. Representantes do departamento de trânsito do estado estiveram em São Paulo em março, acompanhando os testes com a ferramenta.
A presença de servidores paraenses faz parte de uma iniciativa pública de intercâmbio entre os Detrans estaduais. São frequentes as reuniões entre representantes dos órgãos para troca de informações. Além do Pará, o Detran paulista já esteve reunido com o departamento do Paraná, do Piauí e da Paraíba. Estão previstos encontros com órgãos de trânsito de outros estados ainda neste ano.
“Quando a gente percebe que algo já está em prática, que o caminho já foi criado, a gente tem um encurtamento de esforços. Então, sei o que deu certo, o que não deu certo, o que poderia melhorar. Essa visita tem por finalidade identificar ‘o que você está fazendo melhor do que eu, o que posso te copiar’. As duas partes saem mais ricas dessa interação”, diz Aggio.
Uma das ações que São Paulo pretende “copiar” é o modelo de concessão dos pátios de veículos, adotado no Paraná neste ano. Representantes dos Detrans dos dois estados estiveram reunidos no início deste mês e trocaram informações sobre o projeto.
A concessão no Paraná é dividida em dois lotes com 44 os pátios fixos distribuídos pelos 399 municípios do estado. Ela inclui serviços de pátio, remoção e guarda de veículos. De acordo com Adriano Furtado, diretor-presidente do órgão paranaense, esse número concedido à iniciativa privada deverá absorver 90% da demanda do estado.
“Temos um volume de pátios grande, que estão mal distribuídos e com problemas de infraestrutura. Há dificuldades para enfrentar a zoonoses, nossas instalações não têm cobertura, o tratamento das questões ambientais não está padronizado. Entendemos que a sociedade não está tendo um serviço adequado”, diz Furtado.
A expectativa do estado é que a concessão gere uma economia de R$ 8 milhões por ano ao Governo do Paraná.
Já a experiência utilizada por São Paulo e que passou a ser estudada pelos paranaenses é a plataforma utilizada no monitoramento das aulas e exames teóricos de habilitação.
Por meio de câmaras instaladas nos centros de formação de condutores, os fiscais do Detran acompanham, de forma remota, os passos dos candidatos durante as provas. Segundo órgão, o modelo ajuda a identificar possíveis fraudes e também verificar problemas no centro formador.
Caso o credenciado não esteja utilizando as câmeras durante os testes, a autoescola será bloqueada por cinco dias. Se o problema persistir, o centro formador poderá sofrer um processo administrativo e ser descredenciado.
Atraso na tecnologia
Durante a pandemia da Covid-19, houve uma aceleração dos serviços digitais oferecidos pelos órgãos públicos. Os serviços do Detran sempre estiveram entre os mais acessados. Mas, segundo Eduardo Aggio, esse avanço tecnológico foi feito de forma parcial. O processo interno não acompanhou o avanço, criando gargalos no departamento de trânsito.
“Temos processos, por exemplo, que são digitais, chegam aqui e viram analógicos. Tramitam analogicamente e depois são digitalizados de volta. Isso gera tempos incompatíveis com a expectativa de qualidade e celeridade que o cidadão tem”, diz Aggio.
“Durante a pandemia houve um avanço, principalmente para limitar interação e aglomeração, mas por outro lado, nos processos internos, a gente ficou devendo. Agora esse é o nosso grande desafio.”
De acordo com Eduardo Aggio, diretor-presidente do Detran de São Paulo, a ideia é entregar até o fin… Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
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