Vaticano reconhece ‘virtudes heroicas’ e surfista carioca pode virar santo

O Vaticano proclamou neste sábado, 20, o reconhecimento das “virtudes heroicas” do médico, seminarista e surfista carioca Guido Vidal França Schäffer. Essa é considerada uma etapa importante no processo de beatificação do brasileiro. Com a promulgação do Decreto do Dicastério das Causas dos Santos, Schäffer recebeu o título canônico de venerável – concedido aos que podem ser canonizados.

Para conceder o título de beato a uma pessoa, a Igreja Católica exige, entre outros requisitos, a comprovação de um milagre relacionado ao candidato. Essa condição só é dispensada em caso de martírio. O pedido para a canonização de Schäffer foi feito em maio de 2014 pela Arquidiocese do Rio.

Schäffer morava em Copacabana (zona sul do Rio) e era médico, seminarista e surfista. Havia cursado Medicina na Faculdade Técnica Educacional Souza Marques, de 1993 a 1998, e fez residência em clínica médica na Santa Casa, de 1999 a 2001. Cursou Filosofia (2002 a 2004) e Teologia (2006 e 2007) no Instituto de Filosofia e Teologia do Mosteiro de São Bento, no Rio.

Em 2008, ingressou no Seminário São José para concluir o curso de Teologia e cumprir o período mínimo de vida no seminário necessário para a ordenação sacerdotal. Nesse tempo todo, Schäffer organizou diversos grupos de oração e de ajuda para pacientes com aids. Mesmo quando dava aulas de surfe (ou simplesmente praticava), iniciava o treinamento com uma oração.

Em 1.º de maio de 2009, ano em que concluiria o seminário, foi à praia da Barra da Tijuca para surfar e comemorar com amigos o casamento de um deles, marcado para o dia seguinte. A prancha acabou atingindo a nuca de Schäffer, que morreu. Depois disso, ele começou a ter fama de milagreiro. Seu túmulo no Cemitério São João Batista, em Botafogo, é visitado por romeiros.

Mártir italiano

O decreto do Vaticano reconheceu também o martírio do sacerdote italiano Giuseppe Beotti durante a ocupação nazista. Ele abrigou e socorreu soldados em fuga, prisioneiros que haviam escapado de guerras, pessoas perseguidas, incluindo cerca de cem judeus que escondeu em casebres com a ajuda de seus paroquianos.

Diante do perigo de prisões e represálias nazistas, ele não fugiu, mas seguiu como um ponto de referência em sua igreja em Sidolo, na província de Parma, assíduo nas orações. Foi preso e fuzilado em 20 de julho de 1944 em Sidolo, juntamente com um padre e um seminarista que haviam se refugiado na igreja com ele.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Homem mostra pênis em audiência virtual e juíza arquiva processo

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Uma juíza decidiu encerrar uma audiência virtual e arquivar o processo depois de um homem mostrar o pênis no vídeo.

A juíza abriu a audiência, que era a primeira do caso, e o advogado do reclamante já estava virtualmente presente. A audiência foi realizada nesta quinta-feira (18) na 18ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte.
Pouco tempo depois, o reclamante entrou na sala virtual e abriu a câmera. Ele estava deitado na cama, de pijama, quando apareceu o pênis dele, informou por nota o Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região.

Ao perceber a cena, o secretário de audiência desligou a câmera rapidamente e a juíza encerrou a audiência, determinando o arquivamento do processo.

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K9, droga que tem ganhado adeptos em SP, é encontrada em presídios do Rio

ALÉXIA SOUSA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a origem da droga K9 no sistema carcerário fluminense. Conhecida também como maconha sintética (embora não tenha cannabis em sua composição), a droga foi encontrado pela Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) em três unidades prisionais do estado.

As amostras foram apreendidas no presídio Evaristo de Moraes, em São Cristóvão, na zona norte da capital, e nas cadeias públicas Hélio Gomes, em Magé, e Juíza Patrícia Acioli, em São Gonçalo, ambas na região metropolitana do Rio.

A pasta não informou a quantidade de droga encontrada. “A secretaria apreendeu, no último ano, volume relevante de itens contendo, aparentemente, a referida droga e encaminhou o material para a delegacia para as devidas providências, o que inclui a análise das substâncias apreendidas”, disse a Seap, em nota.

O material foi analisado pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli, que constatou a presença da K9 em diversos formatos.
A droga sintética costuma ser produzida em formato líquido e inodoro. Para os usuários ela é apresentada de outras formas, por exemplo em misturas de flores, folhas e ervas (orégano, por exemplo) trituradas, onde é borrifado o líquido produzido em laboratório. Outra forma de apresentação é em papel e papelão, que recebem a droga borrifada.

De acordo com a Seap, a entrada de papel sulfite foi proibida nas penitenciárias porque foi verificado que o material era chegava borrifado com o canabinoide aos detentos. A proibição também ocorre no sistema carcerário de São Paulo e nos cinco presídios de segurança máxima do país.

O aparecimento da droga nas unidades fluminenses é investigado pela DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes). A polícia trabalha com a hipótese de que a K9 tenha chegado ao Rio de Janeiro por meio da facção paulista PCC (Primeiro Comando da Capital). Isso porque as unidades do Rio onde ocorreram as apreensões concentram detentos que seriam jurados de morte por criminosos de facções que atuam em São Paulo.

Uma investigação da Polícia Civil paulista apontou que o PCC está ligado às vendas na região central de São Paulo. No entanto, por causa dos efeitos destrutivos da droga, que pode fazer o usuário perder a consciência, o comércio de K9 foi proibido pela facção na região da cracolândia desde fevereiro deste ano.

Também conhecida pelos nomes de K2, K4 e spice, a droga tem se disseminado em São Paulo. Casos de intoxicação também têm aumentado. Na capital paulista, desde o início do ano foram registrados 216 casos, ante 98 durante todo o ano de 2022, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

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Homem é preso com 3 kg de cocaína diluída em roupas no aeroporto de Viracopos

FRANCISCO LIMA NETO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Polícia Federal prendeu em flagrante um homem de 36 anos com 3 kg de cocaína diluída em peças de roupas no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo, na noite desta quinta (18).

De acordo com a PF, ele tentava embarcar com destino a Lisboa, em Portugal, com as roupas com droga na bagagem. A cocaína foi identificada por meio de um teste de reagente.
Ainda segundo a PF, a droga foi localizada durante uma fiscalização de rotina de passageiros e bagagens, feita pela corporação e pela Receita Federal.

O momento do teste foi gravado em vídeo. Um líquido reagente é aplicado sobre o tecido, e quando aparece a coloração azul significa de que trata-se do entorpecente, diz a PF.
O homem detido responderá pelo crime de tráfico internacional de drogas, cuja pena máxima pode ultrapassar 15 anos de prisão.

POLÍCIA APREENDE UMA TONELADA DE MACONHA
A Polícia Militar Rodoviária prendeu na tarde de quarta (17) um jovem de 21 anos que transportava uma tonelada de maconha em um caminhão pela rodovia Rachid Rayes (SP-333), zona rural de Marília, interior paulista.

O veículo trafegava com uma fita adesiva que ocultava as letras da placa, o que chamou a atenção dos policiais, segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública).
Eles então pediram que o motorista parasse, mas a ordem não foi atendida. Após uma perseguição, o suspeito abandonou o veículo e tentou fugir a pé, mas uma equipe de apoio conseguiu capturá-lo.

Os policiais encontraram 1.387 tabletes de maconha, que totalizaram 1.062,570 kg da droga.

O suspeito, que não possuía CNH (Carteira Nacional de Habilitação), disse que pegou o caminhão em Iporã, no Paraná, para levá-lo até Marília, onde outro suspeito o aguardava para seguir viagem.

A placa do veículo estava adulterada, segundo a PM. Os policiais também localizaram outras placas dentro do veículo, que seriam trocadas assim que o caminhão fosse entregue ao segundo envolvido.

O homem foi preso em flagrante e levado à CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Marília, onde o caso foi registrado como tráfico de drogas.

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40 anos após descoberta do HIV, médicos relembram isolamento, suicídios e estigma

STEFHANIE PIOVEZAN
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Há 40 anos, a revista Science publicava a descoberta de um vírus. Tratava-se de um agente infeccioso encontrado nos gânglios linfáticos de um paciente atendido no hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris, com sinais e sintomas frequentemente associados à Aids.

O artigo era encabeçado pelos pesquisadores franceses Luc Montagnier e Françoise Barré-Sinoussi, premiados mais tarde com o Nobel de Medicina pela revelação, e assinado por mais dez cientistas.
No texto, o grupo afirmava que o novo vírus, batizado em 1986 de HIV (vírus da imunodeficiência humana), poderia estar envolvido no desenvolvimento da síndrome, na época um grande mistério.

“A imprensa chamava de câncer-gay”, lembra a infectologista Zarifa Khouri. Em 1983, ela era residente no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, e atendeu alguns dos primeiros pacientes com Aids no país.

“O primeiro caso que atendi foi de um rapaz que era cabeleireiro e tinha frequentado saunas gays nos Estados Unidos. Ele deu entrada com diarreia e os professores diagnosticaram febre tifoide, mas não batia porque em adultos a febre tifoide provoca intestino preso”, recorda.

Ninguém sabia o que o homem tinha. Passados alguns dias, surgiram manchas roxas em seu calcanhar e na testa, e a equipe lembrou que as reportagens sobre a tal doença relatavam que os pacientes com frequência desenvolviam um tipo de câncer chamado sarcoma de Kaposi.

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A equipe se questionava: seria Aids? Mas ainda não havia um teste para confirmar e nem antirretrovirais para impedir a multiplicação do vírus no organismo. Assim, o caso continuou se agravando. Surgiu uma pneumonia e o homem morreu na UTI, com quadro de insuficiência respiratória.
“O que conseguíamos era tratar as infecções oportunistas e esses pacientes iam falecendo. Era uma sentença de morte. Quando eles descobriam que eram soropositivos, largavam a faculdade, largavam tudo”, afirma Khouri.

Ninguém entendia como a doença era transmitida, e os próprios médicos tinham medo de colocar as mãos nos pacientes. O contato com as visitas era feito por uma abertura na parede e a pergunta “Quanto tempo eu tenho de vida?” era frequente.
“Às vezes, saíamos para tomar um café do outro lado da rua e nos deparávamos com pacientes se jogando pela janela, cometendo suicídio”, conta a médica.

No caso das mulheres diagnosticadas com o vírus, a recomendação era a laqueadura, já que não havia controle da transmissão entre mãe e bebê.

“Um dia, eu estava no pronto-socorro e um casalzinho jovem, de 14, 15 anos, veio conversar. Eles eram usuários de drogas injetáveis, muito comuns naquela época, e pediram para não contar para ninguém que eles tinham HIV porque senão os dois seriam linchados na favela em que moravam. A discriminação era muito, muito grande”, lembra a médica entre lágrimas.

COQUETEL E DESAFIOS
O cenário começou a mudar em 1991, quando o mundo tinha 10 milhões de pessoas infectadas, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), e o Brasil somava 11.805 casos.
Foi nesse ano que o Ministério da Saúde deu início à distribuição gratuita de antirretrovirais. No ano seguinte, a combinação de AZT e Videx inaugurou o primeiro coquetel anti-Aids do país e, daí para frente, a inclusão de novos medicamentos aumentou a expectativa e a qualidade de vida dos pacientes.

“Com o coquetel, a pessoa já não tinha mais um tempo de vida definido”, compara Khouri. Ainda assim, os primeiros remédios provocavam diarreia e a perda de gordura no rosto evidenciava quem tinha a doença.

Outras mudanças foram o controle da transmissão entre mãe e bebê e, mais recentemente, o uso profilático dos antirretrovirais antes e após a exposição ao vírus. “Nosso maior desafio hoje é acertar na prevenção para diminuir o número de infecções”, avalia a médica.

José Valdez Madruga, coordenador do comitê científico de HIV/Aids da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), cita outro obstáculo: a permanência do estigma. “Vemos famílias que expulsam filhos de casa e empresas que demitem funcionários por causa do HIV.”

“O mundo mudou muito nesses 40 anos, mas ainda vemos pessoas com diagnóstico tardio e doença grave pelo simples medo de fazer o teste de HIV”, relata. “Isso leva ao aumento de mortalidade e também a sequelas de doenças decorrentes da imunodepressão.”

De acordo com o Unaids (Programa das Nações Unidas em HIV/Aids), em 2021, 38,4 milhões de pessoas no mundo viviam com HIV. Naquele ano, o último com dados disponíveis, foram 650 mil mortes.

Desde o surgimento dos primeiros casos, 84,2 milhões de pessoas no mundo foram infectadas pelo HIV e 40,1 milhões morreram por doenças relacionadas à Aids.
Em todo esse período, houve apenas cinco relatos de cura, todos envolvendo o transplante de células-tronco de doadores com uma mutação no gene CCR5 que impede a entrada do HIV nas células.

“Nesta década, esperamos que os medicamentos continuem melhorando, com aumento no intervalo entre as doses e menos efeitos adversos, e principalmente sonhamos com a cura”, confessa Madruga.

“Espero presenciar esse momento, ver a cura ser anunciada”, diz Khouri.

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Ucrânia, China e yanomamis devem inspirar questões nos vestibulares de inverno

BEATRIZ GATTI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Estudantes que vão prestar vestibulares de inverno devem estar ligados nos desdobramentos da Guerra da Ucrânia, em relações envolvendo a China e na crise de saúde pública dos yanomamis.

Foi o que disseram à reportagem três professores de cursinhos pré-vestibular sobre os temas da atualidade que podem aparecer nas provas de meio de ano em São Paulo.

As faculdades particulares –maioria entre as que iniciam cursos no segundo semestre– geralmente formulam questões mais factuais, diz o coordenador de ciências humanas do Cursinho da Poli, Rui Calaresi, que atua há 26 anos na área. A ideia, de acordo com ele, é medir se o candidato tem um acesso mínimo à informação.

O primeiro grande assunto que os vestibulandos podem esperar encontrar é o conflito entre Rússia e Ucrânia. A abordagem nos exames deve ir além da origem da guerra e explorar as consequências políticas, sociais e econômicas.

As sanções que o Ocidente impôs à Rússia, por exemplo, e seus impactos sobre o fornecimento de gás natural e petróleo na Europa podem render perguntas sobre o uso de combustíveis fósseis e o processo de globalização.

É justamente essa uma das apostas da vestibulanda Ana Beatriz Marques, 18, aluna do Cursinho CPV. “Que implicações causou a fala de Lula sobre a responsabilização dos dois países [pela guerra]? Quais as consequências disso para o Brasil? Talvez caiam questões do tipo”, diz ela, que quer cursar cinema na ESPM.

Embora já tenha conseguido uma vaga no processo seletivo de 2022, Ana fará a prova pela segunda vez, no dia 25 de junho, para tentar melhorar sua colocação e concorrer a uma bolsa.
“Minha maior dificuldade [na prova do ano passado] foi a parte de atualidades, porque eu não tive muitos espaços para conversar sobre o que estava acontecendo no mundo durante o ensino médio”, conta. Agora, no cursinho, ela tem uma aula quinzenal dedicada exclusivamente a temas em alta.

Também tem havido discussões sobre a China. “É o tema com a maior diversidade de aspectos atuais a serem cobrados”, afirma Vera Lúcia Antunes, professora de geografia no cursinho Objetivo há mais de 50 anos.

“Temos visto bastante nas aulas a questão da Nova Rota da Seda –projeto de investimento chinês em infraestrutura– e como a China intermediou a reaproximação de países marcados por conflitos entre si”, afirma Gabriel Mota, 17, aluno de terceiro ano da Escola Móbile, em São Paulo.
O estudante refere-se a Irã e Arábia Saudita, que retomaram suas relações diplomáticas após sete anos.

Gabriel quer cursar economia no Insper e vai fazer como treineiro a prova, marcada para 12 de junho.
Em termos de Brasil, o palpite dos professores e estudantes converge para a crise de saúde pública dos yanomamis, revelada em janeiro deste ano.

“A questão indígena volta e meia influencia vestibulares”, afirma Thomas Wisiak, coordenador de história do cursinho Etapa. “E o problema do garimpo não é novo. Ele se aprofunda e piora, mas são questões antigas.”

Na opinião do professor, os exames talvez não exijam informações específicas da crise sanitária na maior reserva indígena do Brasil, mas sim os diversos interesses em jogo.
A estudante Ana concorda. “É o primeiro vestibular depois que tudo isso veio à tona, então não seria algo repetitivo. Se eu montasse um vestibular, eu colocaria”, diz ela, “porque, como brasileiro, é muito importante ter consciência do que está acontecendo.”

Para as redações, um bom exemplo de tema que estimula a capacidade analítica e argumentativa dos candidatos é a discussão em torno do poder das big techs e da evolução da inteligência artificial.

O ChatGPT, chatbot desenvolvido pela OpenAI, tornou-se popular a partir de sua habilidade em compreender a linguagem humana e gerar respostas equivalentes.
“É um tema que pode ser abordado por ser muito polêmico. Ainda estamos engatinhando em entender como a inteligência artificial vai impactar na produção de conhecimento”, diz Calaresi, professor do Cursinho da Poli.

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Governo manda recolher lotes de feijão impróprios para consumo

O Ministério da Agricultura e Pecuária determinou o recolhimento de quatro lotes de feijão impróprios para consumo humano. Os produtos são das marcas Da Mamãe e Sanes.

De acordo com a pasta, os produtos apresentaram percentual superior a 15%, limite permitido, de grãos de feijão mofados e ardidos (fermentados), o que representa má qualidade e risco à saúde dos consumidores.

“Esses grãos podem conter micotoxinas prejudiciais ao organismo, causando intoxicações alimentares e reações alérgicas”, explica o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso, conforme nota divulgada pelo ministério.

Os lotes foram identificados em uma operação anterior do Mapa, que apreendeu mais de 150 toneladas no estado do Rio de Janeiro. Após análise laboratorial, foi confirmado que não atendiam aos padrões de qualidade e segurança para consumo. Os feijões impróprios foram encontrados no estado do Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

Os lotes são: lote 51 do feijão cores e lote 06 do feijão preto, ambos da marca Da Mamãe; e os lotes 030423 e 080323 do feijão preto da marca Sanes.

Se algum consumidor encontrar algum dos quatro lotes de feijão sendo vendido, deve denunciar imediatamente às autoridades. A denúncia pode ser feita pelo telefone do Mapa (61) 3218-2089 ou pelos órgãos de defesa do consumidor.

O Ministério da Agricultura recomenda que os consumidores verifiquem se tem algum pacote dos lotes e marcas citadas em casa ou em restaurante. Caso tenha adquirido algum produto impróprio, o consumo deve ser interrompido e é preciso entrar em contato com o estabelecimento onde foi comprado para que seja feita a devolução ou descarte.

A Agência Brasil tenta contato com as empresas.

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Idosa em situação análoga à escravidão há mais de 40 anos é resgatada no CE

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Uma idosa de 78 anos que vivia em situação análoga à escravidão foi resgatada de uma casa em Fortaleza (CE).

Há mais de 40 anos a mulher fazia atividades domésticas em troca de comida e moradia;
Além de não receber pagamento, ela não tinha qualquer tipo de descanso ou registro de trabalho;
Donos da casa na qual a mulher trabalhava alegaram que ela era “da família” durante o resgate, registrado na segunda-feira (15);

A idosa foi levada para um abrigo e é assistida por equipes multidisciplinares. A família que a explorava responderá a uma ação civil pública.

Uma denúncia anônima levou os órgãos responsáveis até a casa na qual a vítima estava. A ação movida pelo Ministério Público do Trabalho pedirá indenização por danos morais, pagamento de salários e de verbas rescisórias à vítima. O valor ainda não foi precisado pelos órgãos competentes.

Ela trabalhava de domingo a domingo, sem folgas ou férias. Não tinha carteira de trabalho assinada, não recebia salário e não tinha períodos de descanso do trabalho, afirmou o Ministério Público do Trabalho, em nota.

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Nova carteira de identidade será emitida sem informação sobre sexo

O governo federal mudará  a apresentação da Carteira Nacional de Identidade (CIN) para tornar o registro mais inclusivo e representativo. O novo documento não terá mais distinção entre nome social e nome do registro civil. Dessa forma, passará a adotar o nome ao qual a pessoa se declara no ato da emissão. 

A carteira de identidade será impressa sem o campo referente ao sexo. O decreto que regulamentará a emissão da CIN com as alterações tem previsão de ser publicado no final de junho. A partir da divulgação da norma, todos os novos documentos já serão emitidos no novo modelo. 

As mudanças no Carteira de Identidade Nacional foram solicitadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, com o objetivo de promover mais cidadania e respeito às pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras (LGBTQIA+) e fazem parte do compromisso do governo federal com políticas públicas voltadas a este público. 

A Carteira de Identidade Nacional determina o CPF como número único e válido em todo território nacional. O documento está apto a ser executado em 12 estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Para a emissão, a população deve procurar a Secretaria de Segurança Pública do estado onde deseja ser atendido.

Com a nova identidade, a probabilidade de fraudes é menor, visto que antes era possível que a mesma pessoa tivesse um número de RG por estado, além do CPF. 

A nova carteira terá um QR Code, que permite verificar sua autenticidade do documento, bem como saber se foi furtado ou extraviado, por meio de qualquer smartphone. Conta ainda com um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo utilizado em passaportes, o que o torna ainda um documento de viagem.  

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Campanha incentiva doação de leite materno no país

 A profissional de saúde Luciana Simões Gripp Barros doou o excedente de leite até os nove meses da filha mais velha e parou com o início da pandemia de covid-19 porque não ainda havia estudos sobre a doença. Agora, com a filha mais nova com menos de um mês, ela voltou a doar no Banco de Leite do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), situado no bairro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro.

Segundo Luciana, quando a mulher vira mãe começa a olhar para o bebê de outra forma. “Começa a se colocar no lugar daquela mãe que tem filho prematuro, que não tem leite suficiente ou que não pode amamentar. Tudo muda. O nosso olhar fica mais atento ao bebê”. Ela explicou que quando a mulher tem filho, os hormônios ficam tão à flor da pele que trazem uma sensibilidade que leva a perceber e se colocar realmente no lugar do outro. “É um emaranhado de sentimentos. É gratidão, empatia, é você também ser grato a Deus por ter a oportunidade de amamentar suas filhas. Então, fazer isso pelo outro é uma forma de retribuição pelo que você tem”.

O primeiro banco de leite humano do país foi criado em outubro de 1943, no Instituto Nacional de Puericultura, hoje IFF/Fiocruz, alcançando cinco unidades até os anos 80. O número começou a aumentar a partir daí e se configurou como Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (Rede BLH-BR) durante um congresso, em 1985.

A coordenadora da Rede BLH-BR, Danielle Aparecida da Silva, também coordenadora do Banco de Leite Humano (BLH) do IFF/Fiocruz, informou que em outro congresso, em 2010, essa rede se estendeu como rede global de bancos de leite humano. “Porque só de 2005 em diante, a gente conta com a participação de outros países da América Latina e, depois, da Península Ibérica, do Caribe, da América e África.” Mais recentemente, aderiram países do Brics (bloco que reúne o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul). A rede brasileira serviu de inspiração para a Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH). “Ela se amplia para uma rede global. Somos um único modelo, uma única ação”.

A Rede BLH-BR se tornou referência mundial pelo modus operandi (modo de operação), disse Danielle. O modelo introduzido no Brasil na década de 40 era anglo-saxão e entendia o uso do leite humano como um medicamento para as crianças que não respondiam bem ao tratamento quando internadas. Mas, quando o trabalho dos bancos foi iniciado em rede, o leite humano passou a ser visto muito mais do que um medicamento, como um alimento funcional, com características próprias, capazes de promover o crescimento e desenvolvimento de recém-nascidos vulneráveis internados na UTI neonatal. “E mais que isso: A gente traz para dentro do banco de leite assistência e atenção ao aleitamento materno. Ou seja, o banco de leite passa a ser um centro de apoio à amamentação, um centro de proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno”, reforçou Danielle.

Qualquer mulher que tenha dúvidas sobre algumas intercorrências durante o período de amamentação pode se dirigir a um banco de leite humano, onde a equipe multidisciplinar irá apoiá-la nesse momento, indicou a coordenadora. Por isso, o banco passa a ser visto também pelo Ministério da Saúde como ferramenta de promoção do aleitamento materno e instrumento para diminuição da mortalidade infantil nesse quesito neonatal. Aí, começa a ter a visibilidade para outros países. “Assim, a gente começa a implementar uma cooperação técnica em bancos de leite humano”, destacou a coordenadora.

O Brasil conta, atualmente, com 228 bancos de leite humano e 240 postos de coleta. São Paulo é o estado com maior número de bancos (58) e tem 49 postos de coleta. Do total de mais de 234 mil litros de leite humano coletados durante o ano passado pela Rede BLH-BR, o Distrito Federal foi a unidade federativa que coletou a maior quantidade de leite humano: 15.162 litros. “É onde existe maior autossuficiência de leite humano”. O estado do Rio de Janeiro tem 17 bancos de leite humano e 18 postos de coleta.

A campanha deste ano do Dia Mundial de Doação de Leite Humano tem o slogan “Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho”. Danielle aproveitou para dizer às mulheres que produzem quantidade excedente de leite que podem entrar em contato com os bancos e fazer sua doação. “Ao amamentar, ela sonha para o filho um futuro melhor. E, quando ela doa, permite que outras mães sonhem também, porque está doando para um bebê prematuro, que está na UTI neonatal, que nasceu antes da hora e ainda precisa muito dessa doação para o crescimento e o desenvolvimento saudável. Porque o leite humano é o melhor alimento, que tem todos os seus ingredientes de forma apropriada para o crescimento dessa criança”.

O leite humano tem ainda características de prevenção de diarreia, de doenças cardiovasculares, de diabetes; é um alimento contra infecções. A mulher que doa leite humano está ajudando, apoiando a vida saudável de outro bebê. A média é de 40 recém-nascidos prematuros internados no IFF/Friocruz por mês.

Para se tornar doadora, a mulher deve ligar para o banco de leite do IFF/Fiocruz, no número gratuito 0800 026 8877, e se cadastrar. São solicitados os últimos exames pré-natais. Ao fazer o cadastro, a mãe recebe orientação sobre como extrair e colher o leite, disse Danielle. Imediatamente após a coleta, o leite deve ser congelado em frascos de vidro esterilizados que a mãe recebe do banco de leite humano e etiquetados. O material pode permanecer congelado por 15 dias. “A mãe coloca o nome dela e a hora da coleta na etiqueta”. Na semana seguinte, representantes do IFF recolhem o leite congelado na casa da doadora e deixam mais frascos e etiquetas.

As mães não devem fumar, nem fazer uso de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas. Serão doadoras durante o tempo que quiserem. Não há restrição quanto ao volume doado. O leite doado aos BLHs e Postos de Coleta passa por rigoroso processo de seleção, classificação e pasteurização até que esteja pronto para ser distribuído com qualidade certificada a bebês internados em unidades de terapia intensiva neonatais.

As mulheres em fase de amamentação que se interessem em doar ou tirar dúvidas podem entrar em contato com o Banco de Leite Humano (BLH) do IFF/Fiocruz pelos números 0800 026 8877, (21) 2554-1703 ou (21) 9 8508-6576 (whatsapp).

No próximo dia 23, o banco de leite humano do IFF/Fiocruz promoverá um evento de celebração com as mães doadoras e mães dos recém-nascidos prematuros internados na UTI Neonatal da instituição. Durante todo o mês de maio, a unidade está realizando o Curso de Aconselhamento em Aleitamento Materno para os seus profissionais de saúde. 

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