Categoria: Brasil
Defensoria e ONG questionam atuação da Guarda Civil na Cracolândia
A Defensoria Pública do estado de São Paulo e a organização não governamental Conectas Direitos Humanos têm questionado a atuação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo na região da Cracolândia, no centro da capital paulista. O episódio mais recente é relacionado a um homem que ficou desacordado após uma abordagem dos guardas.
Nesta semana, a equipe da TV Brasil flagrou um homem desacordado depois de sofrer um enforcamento por parte de agentes da GCM. De acordo com a prefeitura, a equipe estava acompanhando, na segunda-feira (8), uma ação de zeladoria, quando foi agredida e agiu para conter o homem. A prefeitura informou ainda que o homem foi conduzido ao Pronto Socorro da Barra Funda, “pois alegou ter problemas de coração e estar com dores no peito. Na unidade de saúde, foi atendido, medicado e liberado”. Posteriormente, ele foi levado para o 77º Distrito Policial, onde a ocorrência foi registrada.
“Mais uma vez a gente está vendo a GCM na linha de frente da Cracolândia, o que já causou inúmeros problemas. Esse histórico da atuação da guarda civil no território da Luz está, inclusive, na Justiça, em uma Ação Civil Pública que discute as ações que acontecem por conta dessa prática”, aponta Fernanda Balera, defensora pública e integrante do Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos.
Em ofício enviado à prefeitura no dia 11 de abril, a Defensoria Pública questionou especificamente os procedimentos nas ações de zeladoria. “Qual a justificativa para a realização da limpeza urbana, inclusive com a ‘triagem’ e revista, a ser realizada pela Guarda Civil Metropolitana e não por agentes da limpeza urbana, considerando que a função da Guarda Civil seria a de ‘acompanhar as ações de zeladoria, atuando, exclusivamente, na salvaguarda dos direitos dos trabalhadores e agentes públicos que realizam a ação e na preservação dos direitos das pessoas afetadas pelas ações de zeladoria’ (Art. 9º da Portaria)”, aponta o texto.
A Agência Brasil solicitou o Boletim de Ocorrência à Secretaria de Segurança Pública (SSP) relativa ao caso flagrado pela TV Brasil e aguarda o envio das informações. Não há confirmação se está preso ou solto. A identificação dele também não foi informada.
O advogado Gabriel Sampaio, diretor de litigância e incidência da Conectas Direitos Humanos, repudia a agressão e pede a apuração do caso. “A GCM não dispõe de competência para atuar como polícia ostensiva ou repressiva, tão pouco deve se utilizar da força de forma tão desproporcional como nós observamos na reportagem”, avalia.
Ele destaca que, “nas abordagens às pessoas usuárias de drogas, devem ser respeitados os direitos e as garantias fundamentais, o uso proporcional da força e jamais um órgão como a GCM deve ser utilizado para esse tipo de abordagem”. Sampaio acrescenta que a Constituição atribui à GCM o papel de proteção do patrimônio público e não autoriza “esse tipo de uso da força”.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana disse, por meio de nota, que “a ocorrência citada será devidamente apurada pela Corregedoria da Guarda Civil Metropolitana” e que “não compactua com nenhuma conduta inadequada”.
“A SMSU tem o compromisso de assegurar que a atuação da GCM seja sempre pautada pelo respeito aos direitos humanos e à dignidade das pessoas. Esse preceito é essencial e deve ser seguido por todos os agentes da Guarda”, aponta o órgão.
A prefeitura disse ainda que a atuação da guarda é guiada pela Lei nº 13530, de 14 de março de 2003, que institui o Regulamento Disciplinar dos Servidores do Quadro dos Profissionais da GCM.
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Leia maisConcessionária quer despejar sem-tetos que vivem dentro de cemitério na zona norte de SP
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma barraca improvisada de lona pedaços de madeira tem vista para as covas do Cemitério Vila Nova Cachoeirinha. Mais acima, há outras duas barracas em meio à mata dentro do terreno municipal. Ao todo, três homens sem-teto vivem no local.
Um deles tem 48 anos, não quer revelar o próprio nome e pede para não ser fotografado. Carioca, como pede para ser chamado, diz que mora no cemitério há cerca de três décadas.
A administração do cemitério deu prazo até esta quinta-feira (11) para que eles saiam do local. Segundo a Prefeitura de São Paulo, assistentes sociais abordaram sete pessoas na manhã desta quarta (10) na região do cemitério, mas nenhuma delas aceitou a oferta de encaminhamento para centros de acolhida ou outros serviços da rede de assistência.
As invasões no Cemitério Vila Nova Cachoeirinha dão uma dimensão dos problemas que as concessionárias do serviço funerário terão de resolver. Quatro empresas assumiram em março a gestão de 22 cemitérios municipais, em contratos que chegam a R$ 7,2 bilhões e preveem revitalização e expansão.
Carioca diz que viver dentro do cemitério é mais seguro do que na rua. Ele conta que já foi retirado de lá cerca de 20 vezes. Em todas, voltou na noite seguinte e armou sua barraca novamente.
Ele não é um estranho para a comunidade do cemitério: conta que recebe doações de comida dos moradores do entorno e visitas periódicas de assistentes sociais.
Os barracos estão cercados por montes de lixo, que são constantemente revirados por galinhas, pombos e urubus. A poucos metros de distância, o muro que deveria cercar o local tem uma grande abertura que dá acesso para a favela do Boi Malhado.
A comunidade cresce há décadas ao redor dos muros do cemitério, com várias invasões ao longo dos anos.
Os muros têm portas que dão acesso direto a casas da favela. Há um trecho onde não há mais separação entre o terreno municipal e a comunidade.
Há também moradores de rua que pernoitam no cemitério, usando as maiores sepulturas como abrigo, segundo o relato de moradores da favela.
A Cortel, empresa que administra o local diz que a reconstrução do muro está prevista para o dia 22 deste mês.
As invasões no cemitério são um reflexo de problemas estruturais da cidade que se agravaram nos últimos anos. De 2015 a 2021, a população de rua na cidade de São Paulo dobrou.
O último censo da prefeitura estimou que havia 31.884 pessoas sem-teto na cidade em 2021. Seis anos antes, eram 15.905 pessoas nessa condição. O déficit habitacional da cidade é estimado em 369 mil domicílios.
Segundo a Cortel, a situação dos moradores de rua no local foi comunicada à SP Regula (Reguladora de Serviços Públicos do município), que fiscaliza a concessão. A concessionária diz que “tem atuado junto aos órgãos responsáveis pela assistência social do município para solucionar o problema da melhor maneira possível”.
Sobre o acúmulo de lixo, a empresa diz que mais de 30 toneladas já foram recolhidas. A empresa afirma que a limpeza é feita de forma constante, mas o descarte irregular na área é recorrente.
A concessão dos cemitérios municipais de São Paulo representou um aumento em preços de serviços funerários básicos para a população. Para quem não tem direito a gratuidades, o velório mais simples disponível para quem não tem direito a benefícios, que poderia ser realizado por R$ 299,85 até a concessão, agora sai por R$ 1.443,74 -salto de cerca de 400%.
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Leia maisCRM-AC abre sindicância contra médicos que debocharam de Marina Silva
O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) determinou nesta quarta-feira, 10, a abertura de uma sindicância para investigar a conduta ética de profissionais da saúde do Estado que debocharam do quadro clínico da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ela foi internada no sábado, 6, após testar positivo para covid-19, e recebeu já deixou o hospital.
Em nota divulgada à imprensa, o CRM afirmou que a apuração terá como parâmetro as normas e os critérios estabelecidos pelo Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica.
O deboche, marcado por comentários de teor negacionista sobre o efeito das vacinas contra o coronavírus, consta em troca de mensagens que foram vazadas de um grupo de WhatsApp, nomeado “Médicos Unidos”. Três profissionais de saúde do Acre ironizam o quadro da ministra. Na conversa, um dos participantes compartilhou a notícia sobre Marina questionando: “Ué, não era vacinada?”. Outra profissional comenta: “Coisas da vida. É da vacinação!”. Por fim, um terceiro médico ri da situação e diz: “Tomara que os vírus da covid estejam bem”. A imagem foi divulgada pelo site local ContilNet.
A ginecologista Grace Monica Alvim Coelho é uma das participantes da conversa. Ex-secretária de Saúde do Estado do Acre, ela comandou a pasta na gestão petista de Jorge Viana (1999-2004). Ao Estadão, a médica defendeu a liberdade de expressão dos membros do grupo de WhatsApp e afirmou que “não crê em mentiras” ao ser questionada sobre a vacina. Entusiasta declarada de Jair Bolsonaro, Grace elogia o ex-presidente em suas redes sociais, chamando-o de “maior e melhor pai do mundo”. Os outros dois profissionais da conversa são Nilton Torrez Chavez e Jorge Lucas da Fonseca.
Nascida em um seringal no Acre, Marina já foi senadora pelo Estado; é uma das principais personalidades políticas locais. Ex-filiada ao PT, ajudou a fundar a Rede Sustentabilidade. A vacina contra a covid não impede a infecção pelo vírus, sua principal função é evitar o agravamento da doença. No caso da ministra, que já enfrentou diversos problemas de saúde, isso é especialmente relevante. Segundo sua assessoria de imprensa, ela se vacinou com as quatro doses disponíveis.
Nota à imprensa e à sociedade
Diante da divulgação de informações pela imprensa sobre comentários feitos, supostamente, por médicos que atuam no Estado do Acre a respeito da internação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) determinou a abertura de sindicância para investigar os fatos.
A apuração terá como parâmetro as normas e os critérios estabelecidos pelo Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica.
O CRM-AC reitera sua missão de zelar pelo ético exercício da profissão, tendo como foco a valorização da relação médico-paciente, a defesa da autonomia de médicos e de pacientes e o respeito ao sigilo das informações.
Nesta oportunidade, o CRM-AC deseja também uma breve recuperação à ministra Marina Silva e a todos os pacientes acometidos pela covid-19.
A ministra foi internada no sábado, 6, após testar positivo para covid-19, e recebeu já deixou o hos… Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisFiocruz detecta dengue tipo 3 no Brasil após 15 anos sem epidemia
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um estudo da Fiocruz identificou quatro casos de pessoas infectadas pelo sorotipo 3 do vírus da dengue neste ano no Brasil. O país não registra epidemias da doença provocadas por essa cepa há mais de 15 anos. Especialistas temem uma nova onda da enfermidade provocada pela circulação desse subtipo.
“É um indicativo de que poderemos voltar a ter, talvez não agora, mas nos próximos meses ou anos, epidemias causadas por esse sorotipo”, diz o virologista Felipe Naveca, chefe do Núcleo de Vigilância de Vírus Emergentes, Reemergentes e Negligenciados da Fiocruz Amazônia e pesquisador do Laboratório de Arbovírus e Vírus Hemorrágicos do IOC/Fiocruz, que atua como referência regional para dengue, febre amarela, chikungunya, zika e vírus do Nilo ocidental.
A dengue tem quatro sorotipos. Uma vez infectada por um deles, a pessoa tem imunidade temporária apenas para esse subtipo, podendo se contaminar por outras cepas. Por isso, a circulação do sorotipo 3 acende o alerta para a possibilidade de uma nova epidemia, já que grande parte da população não tem defesas contra essa linhagem. Outra preocupação é pelo fato de casos graves da doença ocorrerem com maior frequência em pacientes que já tiveram dengue e são infectados novamente por outra cepa.
O estudo foi coordenado pela Fiocruz Amazônia e pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Os pesquisadores encontraram o sorotipo 3 em análises genéticas de três pessoas com dengue de Roraima, na região norte, e uma no Paraná, no sul do Brasil.
Os casos de Roraima são todos autóctones, ou seja, os pacientes se infectaram no estado, uma vez que não apresentavam histórico de viagem. Já no Paraná, a pessoa diagnosticada com a doença tinha vindo do Suriname.
Segundo o virologista Felipe Naveca, as análises genéticas indicam que a linhagem detectada agora não é a mesma que provocou epidemias no Brasil no começo dos anos 2000. “Nossos resultados mostraram que houve uma nova introdução do genótipo 3 do sorotipo 3 do vírus da dengue nas Américas, proveniente da Ásia. Essa linhagem está circulando na América Central e recentemente também infectou pessoas nos Estados Unidos”, explica.
Os quatro casos foram inicialmente detectados pelos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) de Roraima e do Paraná, que são parceiros no estudo. Outras instituições também participam da análise, dentre as quais, o Instituto Evandro Chagas do Paraná, que é referência nacional para arboviroses (doenças causadas por vírus, principalmente, transmitidos por mosquitos). O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) – unidade Porto Rico e o departamento de saúde do estado da Flórida também contribuíram para a pesquisa.
“Foram as equipes do CDC de Porto Rico e do departamento de saúde da Flórida que identificaram os casos de Cuba e dos Estados Unidos. Assim, esse é um alerta válido não só para o Brasil, mas para toda a região das Américas. Tendo em vista estarmos vivendo um grande número de casos de arboviroses esse ano no Brasil, a detecção de um novo sorotipo do vírus da dengue não é uma boa notícia”, diz Felipe Naveca.
Para compartilhar a informação de forma mais ágil, os resultados foram publicados em artigo pré-print na plataforma online medRxiv -isso significa que o trabalho não passou ainda pelo processo de revisão por pares. O estudo foi submetido também para a publicação em periódico científico, que é quando a pesquisa é avaliada e referendada por outros especialistas.
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Leia maisTrabalhadores em condição análoga à escravidão são resgatados de fazenda
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Uma operação do Ministério do Trabalho resgatou dez trabalhadores em condições análogas à escravidão de uma colheita de café no Espírito Santo.
Eles faziam parte de um grupo de 28 trabalhadores levado a uma fazenda do município de Vila Pavão, no Espírito Santo, com a promessa de salário vantajoso, bom alojamento, alimentação farta e passagens de ida e volta. Os outros 18 conseguiram retornar para casa por conta própria.
Os trabalhadores foram aliciados nos estados de Sergipe e Alagoas e só perceberam que foram enganados quando chegaram ao local. Eles não tinham dinheiro para ir embora porque os empregadores aplicavam desconto indevido.
Na fazenda, eles não tinham direito a cama (apenas colchões) nem a armários para guardar roupas e objetos pessoais. Também não havia mesas e cadeiras para refeições.
Não havia chuveiros instalados. A água para tomar banho saia de canos.
A fiscalização também encontrou uma caixa d’água, parcialmente tampada, que abastecia lavatórios e a cozinha e também era usada para consumo.
Uma das casas estava sem foro e com piso de ripas de madeira, onde insetos e outros animais passavam pelos vãos.
O empregador foi autuado por trabalho análogo ao de escravo e pagou as verbas salariais e rescisórias devidas aos trabalhadores, além de custear as passagens de volta de cada um deles. Os valores totalizam R$ 26 mil.
Cada trabalhador resgatado também tem direito ainda a três parcelas do seguro-desemprego. Denúncias de trabalho análogo ao de escravo podem ser feitas, de forma anônima, pelo Sistema Ipê.
TRABALHADORES NÃO RECEBIAM NEM UM SALÁRIO MÍNIMO
Na fazenda, os trabalhadores foram informados que receberiam semanalmente pela produção. Também haveria desconto de R$ 350 referente ao valor das passagens em parcelas de R$ 50 e cobrança por alimentação.
Para cada saca de 60 kg de café colhido, os trabalhadores recebiam R$ 16. A colheita era manual e não foi oferecido ferramenta para que facilitasse a retirada de grãos.
Segundo o MTE, completar uma saca de café era tão difícil e demorado que os trabalhadores mal conseguiam encher três sacas por dia.
Isso significa que a maioria dos trabalhadores não conseguia fazer nem R$ 50 por dia. Eles começavam a colher café às 6 horas e ficavam até o final da tarde, mal alimentados e sob sol forte.
Um dos trabalhadores contou à fiscalização que conseguiu completar sete sacas de café em uma semana, totalizando R$ 112. Seu empregador descontou R$ 20 de alimentação semanal e mais R$ 50 da passagem de ida, lhe deixando com R$ 42 pela semana de trabalho.
Em um mês e “com alguma sorte”, ele conseguiu receber cerca de R$ 200, afirmou Andréia Donin, auditora fiscal do Trabalho que coordenou a operação.
A alimentação fornecida aos trabalhadores era precária, com racionamento de proteínas e não balanceada, além de ser desproporcional ao esforço físico necessário na atividade de colheita de café.Auditora Andréia Donin
A operação do MTE foi iniciada em 3 de maio e também contou com a participação do MPT, MPF, PF e da Defensoria Pública da União.
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Leia maisMato Grosso do Sul vai oferecer cirurgia estética para alunos vítimas de bullying na escola
(FOLHAPRESS) – Crianças e adolescentes que estudam na rede pública de Mato Grosso do Sul e foram vítimas de bullying poderão fazer cirurgias plásticas reparadoras, como otoplastia -para corrigir as chamadas “orelhas de abano”.
O governo do estado lançou nesta segunda (8) um programa que usa recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para pagar os procedimentos em hospitais municipais e privados.
Em 2022, Mato Grosso do Sul registrou 142 casos de violência escolar em função de alguma situação estética, segundo levantamento da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente. Inicialmente poderão ser atendidas pelo programa as vítimas que registraram os boletins de ocorrência.
Também vão ser incluídas na lista 30 encaminhamentos para correção de estrabismo que hoje estão na lista de espera da área oftalmológica. A expectativa é que as primeiras intervenções ocorram ainda neste semestre.
O governo estadual disse que o objetivo da medida é garantir que esses alunos não desistam de estudar.
Para o presidente local da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), Cesar Benavides, o problema da criança ou do adolescente vítima de bullying não se restringe à questão estética.
“A maioria destas cirurgias tem caráter misto e não puramente estética. Todavia as indicações devem passar por rigorosa seleção incluindo avaliação psicológica. Tratar só o externo sem investigar o que acontece internamente não resolve, o bullyng precisa ser combatido desde o lar. É preciso uma abordagem multiprofissional “, diz o cirurgião plástico.
Ele explica ainda que cada cirurgia tem uma idade mínima para ser realizada, e isso precisa ser respeitado. “Na capital [Campo Grande], o procedimento para orelha de abano pode ser programado para após os cinco anos. Já as intervenções em nariz e nas mamas podem ser feitas a partir de 16 anos em meninas e 17 anos nos meninos”, afirma.
O governo diz que vai trabalhar em conjunto com as Secretarias municipais de Saúde tanto para identificar as vítimas quanto para viabilizar os procedimentos.
O secretário estadual de Saúde, Maurício Simões, pediu que os municípios se prepararem para receber os recursos. “O que garante uma cirurgia segura não é só a infraestrutura, mas também uma equipe técnica treinada para realizar os procedimentos”.
Desde ontem (9), cidades e hospitais de Mato Grosso do Sul podem se inscrever no programa.
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O governo estadual disse que o objetivo da medida é garantir que esses alunos não desistam de estuda… Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisA perseguição policial que deixou a internet encantada. "Ganharia Oscar"
Uma perseguição policial ocorrida em um município do estado de São Paulo se tornou viral no domingo, após ter sido compartilhada nas redes sociais. As imagens, que datam de outubro de 2021, mostram cerca de 10 minutos de perseguição que começou em Osasco e terminou na cidade vizinha de Carapicuíba.
De acordo com as autoridades do município onde tudo começou, o condutor estava fazendo manobras perigosas na via pública e foi mandado parar. Com a namorada na moto, o jovem não acatou a ordem e acelerou. A situação foi gravada pelas autoridades e só terminou quando o casal caiu após uma perseguição digna de filme de Hollywood. O veículo foi apreendido e o condutor punido. Nada ilícito foi encontrado em posse do casal.
Apesar de as imagens terem mais de um ano e meio, a publicação se tornou viral no domingo e atingiu mais de 8 milhões de visualizações em menos de 24 horas. No vídeo original, as autoridades mostram ainda uma discussão entre a mãe do condutor e o jovem. “Você poderia ter morrido. E eu chorando. Tá bom? Tá bom nada. Olha para o lado. Olha para o tanto de polícia que tem. Você não tem vergonha, não?”, questiona a mulher.
Na internet, os usuários decidiram reagir a essas imagens. “A polícia se destaca pela tranquilidade e estratégia, e o que deu fuga pela performance que conseguiu extrair da 125. Peça audiovisual bem produzida, ótimo trabalho de câmeras e trilha sonora. Minha nota é 9”, escreve um.
Os dois pilotos são feras. Não dá pra negar. O polícia se destaca pela tranquilidade e estratégia e o que deu fuga pela performance que conseguir extrair da 125.
Peça audiovisual bem produzida, ótimo trabalho de câmeras e trilha sonora.
Minha nota é 9.
— ajudante de desor
Essa filmagem num cinema 3D seria recorde de bilheteria e ganharia o Oscar.
— Zé Ricardo (@alterazezion) May 8, 2023
dens (@okayman81) May 8, 2023
“Nota 10. Excelente trilha sonora que acompanha a ação, iluminação e fotografia também estão no ponto. Destaque para os pilotos e para a coadjuvante que se manteve na garupa durante todo o percurso”, comenta outro.
Nota 10. Excelente trilha sonora que acompanha a ação, iluminação e fotografia também estão no ponto. Destaque para os pilotos e para a coadjuvante que se manteve na garupa durante todo o percurso pic.twitter.com/guKNB58KtK
— Luh (@DancingPhalangs) May 8, 2023
“Essa filmagem num cinema 3D seria recorde de bilheteria e ganharia o Oscar”, rematou outro.
Essa filmagem num cinema 3D seria recorde de bilheteria e ganharia o Oscar.
— Zé Ricardo (@alterazezion) May 8, 2023
Leia Também: “Manchester United foi queimado por Cristiano Ronaldo. Não quer Messi”
As imagens são de 2021, mas se tornaram virais nesta semana Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisMarina Silva tem quadro de saúde ‘estável e bom’ e deve ter alta nesta quarta, diz boletim
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem quadro de saúde “estável e bom”, segundo boletim médico divulgado nesta terça-feira, 9, pelo Instituto do Coração (InCor).
Marina está internada no hospital da Universidade de São Paulo (USP) desde sábado, 6, após ter sido diagnosticada com Covid-19. Com a melhora do estado de saúde, a ministra pode ter alta médica já nesta quarta, 10.
“A Sra. Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, segue sob cuidados médicos no InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP). A paciente evolui clinicamente bem e os resultados dos exames de rotina mostram estado de saúde estável e bom. Há expectativa de alta hospitalar para esta quarta-feira, 10 de maio”, diz o boletim médico distribuído à imprensa.
A ministra é acompanhada pelo cardiologista Sérgio Timerman, pela infectologista Tânia Mara Varejão Strabelli e pelo diretor da Divisão de Pneumologia do InCor, Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho.
Marina está internada no hospital da Universidade de São Paulo (USP) desde sábado (6) Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisPolícia investiga morte de bebê que teve cabeça puxada no parto em BH
BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) – Um recém-nascido teve a cabeça arrancada durante o parto no Hospital das Clínicas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em Belo Horizonte, conforme denúncia feita pela família à Polícia Civil. A corporação abriu investigação para apurar a morte da criança.
O hospital e a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), administradora do HC, afirmam que empenharão todos os esforços para apuração dos fatos, análise e apoio à família.
A mãe, Ranielly Coelho Santos, 34, foi internada no dia 24 de abril com 28 semanas de gestação depois de passar mal em casa. O diagnóstico foi de pressão alta, conforme a advogada da família, Jennifer Valente.
No dia 1, a equipe médica que acompanhava a paciente decidiu realizar um parto induzido. A avó materna do bebê e o pai acompanharam o procedimento em sala separada por um vidro.
O pai chegou a ver o rosto do bebê, uma menina, segundo a advogada. “A partir daí ele percebeu que a criança estava ficando roxa. Em seguida, os médicos começaram a ficar desesperados”, diz a advogada, a partir de relatos da família.
Um integrante da equipe que fazia o parto, então, começou a tentar puxar a criança, foi quando, segundo a advogada, a cabeça da menina foi arrancada. A representante da família afirma que a mãe foi sedada e o pai retirado do local em que acompanhava o procedimento por seguranças.
A advogada diz que a família passou a ser pressionada pelo hospital para não levar o corpo da criança para autópsia no IML (Instituto Médico Legal) de Minas Gerais, e que um laudo seria emitido pelo próprio Hospital das Clínicas.
A família se recusou e na quarta (3), fez a denúncia à Polícia Civil, que determinou o envio do corpo para o IML. O boletim de ocorrência foi registrado como homicídio.
Em nota, a Polícia Civil disse que o recém-nascido morreu durante o parto e que uma necropsia já foi feita pelo hospital.
“Um inquérito foi instaurado para apurar as causas e circunstâncias do ocorrido e diligências estão sendo realizadas com o intuito de elucidar o caso e para apurar se houve erro ou negligência médica”, diz a corporação, em nota.
“Em relação ao caso citado, o Hospital das Clínicas da UFMG/Ebserh lamenta profundamente o fato e se solidariza com a família neste momento de luto. O HC e a EBSERH empenharão todos os esforços para apuração dos fatos, análise do caso e apoio à família”, afirmam o hospital e sua administradora, também em nota.
A Polícia Civil abriu investigação para apurar a morte da criança Read MoreBrasil Notícias ao Minuto Brasil – Brasil
Leia maisBebê morre ao ter a cabeça puxada durante parto em BH
BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) – Um recém-nascido teve a cabeça arrancada durante o parto no Hospital das Clínicas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em Belo Horizonte, conforme denúncia feita pela família à Polícia Civil. A corporação abriu investigação para apurar a morte da criança.
O hospital e a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), administradora do HC, afirmam que empenharão todos os esforços para apuração dos fatos, análise e apoio à família.
A mãe, Ranielly Coelho Santos, 34, foi internada no dia 24 de abril com 28 semanas de gestação depois de passar mal em casa. O diagnóstico foi de pressão alta, conforme a advogada da família, Jennifer Valente.
No dia 1, a equipe médica que acompanhava a paciente decidiu realizar um parto induzido. A avó materna do bebê e o pai acompanharam o procedimento em sala separada por um vidro.
O pai chegou a ver o rosto do bebê, uma menina, segundo a advogada. “A partir daí ele percebeu que a criança estava ficando roxa. Em seguida, os médicos começaram a ficar desesperados”, diz a advogada, a partir de relatos da família.
Um integrante da equipe que fazia o parto, então, começou a tentar puxar a criança, foi quando, segundo a advogada, a cabeça da menina foi arrancada. A representante da família afirma que a mãe foi sedada e o pai retirado do local em que acompanhava o procedimento por seguranças.
A advogada diz que a família passou a ser pressionada pelo hospital para não levar o corpo da criança para autópsia no IML (Instituto Médico Legal) de Minas Gerais, e que um laudo seria emitido pelo próprio Hospital das Clínicas.
A família se recusou e na quarta (3), fez a denúncia à Polícia Civil, que determinou o envio do corpo para o IML. O boletim de ocorrência foi registrado como homicídio.
Em nota, a Polícia Civil disse que o recém-nascido morreu durante o parto e que uma necropsia já foi feita pelo hospital.
“Um inquérito foi instaurado para apurar as causas e circunstâncias do ocorrido e diligências estão sendo realizadas com o intuito de elucidar o caso e para apurar se houve erro ou negligência médica”, diz a corporação, em nota.
“Em relação ao caso citado, o Hospital das Clínicas da UFMG/Ebserh lamenta profundamente o fato e se solidariza com a família neste momento de luto. O HC e a EBSERH empenharão todos os esforços para apuração dos fatos, análise do caso e apoio à família”, afirmam o hospital e sua administradora, também em nota.
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