Jovem se abriga da chuva e morre eletrocutado no Paraná, dizem testemunhas

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um adolescente de 17 anos morreu eletrocutado enquanto tentava se proteger de uma forte chuva em Curitiba na noite de quinta-feira (4).

Testemunhas acreditam que o adolescente tentou se abrigar sob um toldo no bairro Alto Boqueirão. Ele encostou na parte de ferro da estrutura e foi eletrocutado.
Como ele já estava molhado, o choque se intensificou e ele desmaiou. Naquele momento, havia um alagamento de cerca de 80 cm na rua.

Um homem tentou ajudar o adolescente, mas tomou um choque assim que colocou o pé na área alagada e recuou.

Ainda não se sabe se o adolescente morreu eletrocutado ou afogado após a queda. A informação é do Corpo de Bombeiros.
Uma perícia está sendo feita para determinar a causa da morte.
O Climatempo alerta para fortes chuvas no Paraná entre hoje e domingo (7). Há indicativo de acumulado de chuva de até 90 mm e risco de alagamentos.

O UOL procurou a Polícia Militar e a Polícia Civil para saber mais detalhes da ocorrência. A matéria será atualizada quando houver retorno.

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‘Boa noite Cinderela’: influenciador sueco é drogado e roubado no Rio

O influencer e youtuber sueco Rikard Fredrik, mais conhecido como SwedishGringo nas redes sociais, viveu um susto durante sua comemoração de aniversário no Rio de Janeiro. Ele foi vítima do golpe conhecido como Boa Noite Cinderela em seu apartamento Airbnb, localizado no bairro do Leblon.

Segundo relatos de Rikard, ele foi drogado e roubado por um casal de jovens que conheceu enquanto comemorava seu aniversário na sexta-feira passada, no bairro da Lapa. Ele não se recorda se conheceu a dupla em uma casa noturna, onde tomava alguns drinques, ou na rua mesmo. Os assaltantes “limparam” o imóvel enquanto ele estava “apagado”.

Rikard só percebeu o que havia acontecido na manhã seguinte, quando acordou e boa parte de sua memória recente havia desaparecido. Na quarta-feira (3), ele postou um vídeo em seu canal no YouTube contando o que aconteceu e alertando seus seguidores sobre a importância de ficar atento a possíveis golpes.

Morando no Brasil desde o final do ano passado, o influencer sueco tem se destacado nas redes sociais com conteúdos relacionados à cultura e ao modo de vida brasileiro. O episódio serve como um alerta para todos os viajantes, mostrando a importância de tomar precauções de segurança ao se hospedar em locais desconhecidos.

“A diferença de fuso horário entre Brasil e Suécia é de 5 horas. Então, por volta das 20h aqui, já era meia-noite lá e decidi tomar um drinque para comemorar meu aniversário, que é no dia 26 de abril”, afirmou Fredrik em entrevista ao site UOL. Me lembro de conhecer esse casal, muito simpático, contei que era meu aniversário, conversamos muito e acabei convidando eles para vir ao meu apartamento”

Entretanto, além da amnésia, o influenciador não teve só a sua memória roubada. A dupla de bandidos conseguiu pegar um computador portátil com configuração para a produção e edição de vídeos, três dispositivos móveis, microfones, um drone, fones, vestimentas e artigos de higiene. Além disso, a carteira com todos os cartões de crédito do youtuber também foi levada, restando somente o passaporte.
 
Na noite da quinta para a sexta, eles vieram ao meu apartamento, para continuarmos comemorando. Estávamos bebendo um drinque quando comecei e me sentir zonzo, um pouco estranho. Não demorou muito para eu simplesmente apagar. Quando acordei, estava deitado na minha cama, me sentindo mal, com a cabeça doendo. E me dei conta de que eles tinham roubado tudo. Eles levaram até as minhas havaianas”. afirmou.

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Mulher internada após cheirar pimenta recebe visita das filhas após 80 dias

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A trancista Thais Medeiros de Oliveira, 25, internada em estado grave em Goiás após cheirar pimenta, recebeu a visita das filhas depois de 80 dias de internação.

O QUE ACONTECEU
A visita das duas meninas foi divulgada neste domingo (7) pela família. Thais recebeu alta da UTI no fim de abril, onde estava internada desde fevereiro após uma queda brusca de pressão.
“Depois de exatos 80 dias elas vão visitar a mamãe, esperamos que essa visita ajude ela ter forças para sair da situação que ela se encontra”, diz comunicado divulgado pela família de Thais

RELEMBRE O CASO
Thais estava almoçando com namorado em Anápolis (GO), no dia 17 de fevereiro, e ao cheirar um pote de pimenta durante um almoço teve reações e foi levada ao hospital às pressas.
Os médicos acham que o contato da jovem com a pimenta foi um gatilho. Ela teve uma crise de asma grave, o que fez com que não conseguisse respirar normalmente.

Isso levou à baixa circulação de oxigênio para o cérebro e o coração. Ela teve uma parada cardiorrespiratória.
Resposta a estímulos. Depois que Thais recebeu alta da UTI, a mãe dela se emocionou ao falar sobre a recuperação e disse que

a jovem está tendo muitos estímulos.
“Estou muito feliz com isso, é pouca coisa ainda, mas, para quem não estava nem mexendo a pestana do olho, já é um turbilhão de emoções”.
Adriana Medeiros, mãe da jovem

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Homens agridem dupla em mercado da rede Carrefour após suposto furto

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra agressões a duas pessoas negras na parte externa de um mercado do grupo Carrefour em Salvador após um suposto furto de sacos de leite em pó. As agressões aconteceram no Big Bom Preço na unidade do bairro de São Cristóvão na sexta-feira (5).

O vídeo divulgado nas redes sociais mostra uma mulher com a mochila aberta e alguns sacos de leite em pó. É possível ouvir “ai, ai” enquanto um homem questiona a mulher sobre o nome da mãe dela. Ela responde.

O homem pergunta por que ela está ali e a mulher responde, com a mochila aberta, “que estava precisando para a minha filha”. Depois, um homem dá tapas no rosto da mulher.

Em outro momento, o suspeito diz que não é ladrão. Os agressores dizem para o rapaz “tomar as dores dela (suspeita)” quanto ele diz o seu nome completo e é obrigado a dizer o nome da mãe dele, enquanto leva um tapa na cabeça.

A Polícia Civil da Bahia disse que irá iniciar “as apurações dos fatos” após ter tomado conhecimento do caso pelos vídeos. Não houve identificação de registro de ocorrência, até a manhã de sábado, na 12ª Delegacia Territorial de Itapuã. A Polícia Militar da Bahia disse não ter sido acionada.
Não se sabe a identidade dos agressores, nem das vítimas, assim como o que teria ocorrido após a gravação.

Carrefour
A rede de supermercados diz que fez um boletim online na 12ª Delegacia de Itapuã. A rede afirma ter registrado denúncia de agressão e lesão corporal e deixado à disposição das autoridades as imagens das câmeras de segurança.

Em nota, o grupo Carrefour diz que nenhum funcionário direto ou indireto da loja tem uma tatuagem na mão, que aparece em um dos agressores. “Mesmo assim, não podemos aceitar que um crime como esse tenha ocorrido em nossas dependências”, afirmaram.

A equipe de prevenção e liderança da loja foi demitida, e o contrato com a empresa responsável pela área de segurança externa foi rescindido, continua o grupo.
É inadmissível que qualquer pessoa seja tratada desta maneira. É um crime, com o qual não compactuamos. Estamos buscando contato com [nome dos agredidos] para nos desculparmos pessoalmente, além de oferecer suporte psicológico, médico ou qualquer outro apoio necessário.”

Nota do grupo Carrefour
Histórico de violência em mercados da rede
Não é a primeira vez que um estabelecimento parte do grupo Carrefour é acusado de casos de agressão ou atos racistas.
Mais recentemente, uma mulher tirou a roupa em um mercado em Curitiba após afirmar que um segurança a perseguiu dentro da loja. “Sou uma ameaça?”, escreveu no corpo.

Em 19 de novembro de 2020, João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi morto no estacionamento de um supermercado Carrefour em Porto Alegre na véspera do Dia da Consciência Negra. Ele foi sufocado e espancado por um segurança e um policial militar temporário.

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Bebê de 1 ano resgatado com vida após ficar preso em carro

Um bebê, de apenas um ano, ficou preso no interior de um carro, na última sexta-feira, em Tangará da Serra, no estado do Mato Grosso. O menor acabou por ser resgatado por agentes da Polícia Civil.

O alerta foi dado pela avó da criança, que abordou uma patrulha policial completamente desesperada, relata o G1.

Os agentes deslocaram-se ao local da ocorrência e verificaram que o menino estava muito agitado e o carro estava ligado. Para aceder ao interior do veículo, foi necessário quebrar o vidro.

A polícia, citada pela mesma publicação, revelou que o ar condicionado estava ligado, mas não estava funcionando.

A criança foi retirada do carro e encaminhada para as urgências de uma unidade hospitalar para ser avaliada, já acompanhada pela mãe e pela avó.

Desconhece-se, por agora, os motivos que levaram o menor a ficar preso e sozinho no interior da viatura.

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 O menino estava agitado e com o carro ligado, embora o ar condicionado não estivesse funcionando.  Read MoreBrasil  Notícias ao Minuto Brasil – Brasil 

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Brasileira morre com facadas no pescoço na Bolívia; marido é suspeito

No último sábado, dia 6, uma mulher brasileira de 32 anos foi encontrada morta a facadas em Cobija, cidade boliviana que faz fronteira com Brasiléia, no Acre. A vítima foi identificada como Janaína Menezes da Costa, natural de Brasiléia, cidade que fica a 230 km de Rio Branco.

Segundo o Ministério Público boliviano, o principal suspeito do crime é o marido de Janaína, um homem de 38 anos conhecido como Serginho. O suspeito teria confessado o assassinato à polícia e apresentava ferimentos nas mãos e no pescoço quando foi detido. Acredita-se que o crime tenha ocorrido após uma discussão entre o casal.

O Ministério Público da Bolívia informou que Serginho será acusado de feminicídio. A morte de Janaína causou comoção em Brasiléia, e a prefeitura da cidade divulgou uma nota de pesar pelas redes sociais, informando que a vítima deixa três filhos.

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Corpo de mulher é encontrado em área de garimpo na terra yanomami

 

NICOLA PAMPLONA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O corpo de uma mulher foi encontrado neste sábado (6) na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, próximo à área de garimpo onde outros oito corpos haviam sido localizados nesta semana. Segundo a Polícia Federal, a vítima tinha sinais de violência sexual.

A Polícia Federal ainda não informou a identificação da mulher. Ela foi avistada durante sobrevoo da Força Nacional na região do Uxiu e encaminhada para o IML (Instituto Médico Legal) de Boa Vista.

A região convive com uma escalada da violência, que fez setores do governo federal se mobilizarem para cobrar do Ministério da Defesa mais apoio nas operações de retirada de pessoas não originárias do território.
No sábado (29), três homens yanomamis foram baleados na comunidade Uxiu, em um ataque que teria sido promovido por garimpeiros. Uma das vítimas morreu.

No domingo (30), em outro ponto do território, equipes da Polícia Rodoviária Federal e do Ibama foram recebidas a tiros quando chegavam em um garimpo para uma ação de repressão ao crime organizado. Quatro garimpeiros foram mortos pelos agentes de segurança e foi encontrada grande quantidade de armamento no local.

Na segunda (1º), oito corpos foram encontrados na área. Como as vítimas não são indígenas, pessoas envolvidas na apuração acreditam que a ação tenha sido uma retaliação pelo ataque sofrido três dias antes, quando a comunidade fazia uma cerimônia fúnebre.

A sequência marca o ponto mais agudo da operação de desintrusão do garimpo no território yanomami, que começou em janeiro, com o decreto de emergência sanitária após visita de Lula ao local registrar a grave situação de saúde da comunidade, que sofria com malária e desnutrição.

A avaliação de envolvidos nas operações é que o combate ao crime na região está em seu momento de maior perigo. Isso porque a maior parte dos garimpos que ainda sobrevivem no local são justamente os mais ligados ao tráfico, sobretudo ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

Por isso, há pressão por ação mais efetiva dos militares para garantir a segurança não só dos povos indígenas que vivem na região –e que podem sofrer ataques de garimpeiros–, mas dos próprios agentes de segurança.

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Farmácias poderão fazer exames de análise clínica

PATRÍCIA PASQUINI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na quarta-feira (3) uma norma que permite a realização de exames de análises clínicas em farmácias do país. Antes, esses estabelecimentos só estavam autorizados a fazer testes de Covid-19 e de glicemia.
A medida começa a valer em 1º de agosto. Os estabelecimentos terão 180 dias para adequação.

De acordo com a Abrafarma (Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias), a rede já está preparada para oferecer ao menos 46 exames, incluindo testes de dengue, HIV e colesterol (veja lista no final deste texto).
A Anvisa não divulgou uma lista de exames. “Os testes deverão atender os critérios da norma para que sejam realizados em farmácias”, afirmou o órgão.

Pela resolução, as farmácias estarão habilitadas a realizar exames de análises clínicas a partir de material biológico primário, desde que todas as etapas sejam feitas após a coleta no próprio estabelecimento e não necessite de instrumento para leitura, interpretação ou visualização do resultado. Será proibido guardar, transportar, receber ou enviar material biológico para outros serviços, bem como realizar punção venosa e arterial.
Segundo a agência, os estabelecimentos que realizarem tais exames deverão implementar um programa de garantia da qualidade. Além disso, apenas profissionais treinados poderão fazer a coleta.

A nova regra atualiza uma norma que já existia. “A resolução aprovada substitui a RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) 302/2005, uma vez que a evolução do setor de diagnósticos, assim como dos produtos e instrumentos para diagnóstico, é evidente, e a defasagem da norma frente à realidade tecnológica já era apontada desde a abertura do processo regulatório, em 2017”, afirma o texto.

Wilson Scholnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), explica que a norma anterior já permitia a realização de alguns exames fora dos laboratórios (testes rápidos), mas com qualidade variável. Por isso, em 2005 a Anvisa determinou que eles fossem feitos por profissionais técnicos.
“Na pandemia, os testes rápidos para Covid, por exemplo, foram autorizados sem que exigências mínimas fossem cumpridas. O que mudou agora? A Anvisa não tornou mais necessária a vinculação aos laboratórios. Mas, sabendo da variação da qualidade desses testes, o órgão criou exigências que devem ser cumpridas pelas farmácias, desde regras de infraestrutura até a capacitação de pessoal”, diz Scholnik.

Os exames realizados em farmácias não servirão para diagnóstico, somente para triagem.
De acordo com a nova orientação, o resultado de um teste rápido necessita da interpretação de profissionais de saúde, que devem associá-lo aos dados clínicos do paciente e à realização de outros exames laboratoriais confirmatórios.
Quanto aos preços, estarão sujeitos à livre concorrência das farmácias. Segundo a Abrafarma, não houve orientação da Anvisa sobre a respeito de valores.

EXAMES QUE PODERÃO SER OFERECIDOS
Segundo a Abrafarma, as farmácias do país têm estrutura e espaço para realizar ao menos 40 exames, conforme elencados abaixo:
Beta-hCG
Dengue Anticorpos IgG IgM
Dengue Antígeno NS1
Hemoglobina Glicada A1c
Teste rápido PSA
Teste rápido Covid-19 Antígeno
Avaliação de controle da asma
Check-up pós Covid anticorpos Anti-Spike
Teste rápido Ácido Úrico
Teste rápido de Chikungunya
Colesterol Total
Exame de Glicemia
Glicemia e Pressão Arterial
Teste rápido de Hepatite C
Teste rápido de HIV
Exame de Hormônio Luteinizante (LH)
Teste rápido de Lactato
Teste rápido de Malária
Teste rápido de Sífilis
Toxoplasmose
Teste rápido de Troponina Cardíaca
VSR (Vírus Sincicial Respiratório)
Teste rápido de Ferritina
Teste rápido de Mioglobina
Teste rápido de Proteína C Reativa
Teste rápido de Rubéola
Teste rápido Streptococcus Grupo A Molecular
Teste rápido Streptococcus Grupo A
Teste rápido Vitamina D
Exame VSR (Vírus Sincicial Respiratório) molecular
Zika Vírus Anticorpos
Exames do Coração Check-up completo
Medição da pressão arterial
Teste de Glicemia e Perfil Lipídico
Teste de Imunidade Covid-19 Anticorpos Anti-Spike
Teste de Intolerância Alimentar
Teste rápido Adenovírus
Teste rápido Covid-19 Anticorpos
Teste rápido Covid-19 Antígeno + Anticorpos
Teste rápido Covid-19 Molecular
Teste rápido de Alergia Alimentar
Teste rápido de Dímero-D
Teste rápido Febre Amarela
Teste rápido Helicobacter Pylori
Teste rápido Influenza Molecular
Teste rápido Tipo Sanguíneo

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Desmatamento bate recorde no Cerrado; Amazônia registra queda em abril

Os alertas de desmatamento na Amazônia caíram 64% em abril ante o mesmo mês do ano passado, passando de 898 Km² para 321 km². O acumulado do ano é 38% menor do que o registrado nos quatro primeiros meses de 2022 segundo o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Por outro lado, no Cerrado, a devastação nos primeiros quatro meses deste ano cresceu 17% em relação ao mesmo período de 2022, chegando a 2.133 km². Assim, o acumulado é 48% maior que a média histórica para o bioma.

Quando se considera só o mês de abril, o aumento é de 31% em relação ao mesmo mês de 2022, passando de 541 Km² para 709 km². Essa área é cerca de duas vezes maior do que o desmate registrado na Amazônia Legal.

As medições do Deter vão até o dia 27 para o Cerrado, para a Amazônia, até dia 28. Isso significa que os registros ainda podem ser revistos e aumentar. O Deter mede o desmatamento no Cerrado desde 2018 e na Amazônia desde 2015.

“No caso do Cerrado, os dados são alarmantes. Temos alertas de desmatamento entre janeiro e abril que superam os de todos os anos anteriores”, afirma Rodrigo Castro, membro da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, entidade que reúne organizações ambientalistas e do agronegócio. “A aceleração principalmente pela atividade agropecuária é crítica.”, diz ele, também diretor de país da Fundação Solidaridad.

No Cerrado, cerca de 80% dos alertas de desmatamento ocorreram nas áreas do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), considerada a principal fronteira agrícola do Brasil. A taxa de desmatamento médio ali é cerca de 3 vezes maior que a da Amazônia. Quase metade da cobertura original já se perdeu.

Uma das medidas apontadas por especialistas como fundamental para reverter essa tendência é a análise e validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) feito pelo proprietário rural ou posseiro. O CAR, não validado, é usado por infratores como instrumento para tentar legitimar ocupações fundiárias irregulares e a grilagem de terras.

Outra medida é garantir a ampliação e proteção dos territórios de povos e comunidades tradicionais e assegurar a expansão das áreas de unidades de conservação – que respondem por parcela muito pequena do Cerrado, com apenas cerca de 3% do bioma na categoria de proteção integral.

Tendência deve se manter na Amazônia?

A redução observada na Amazônia pode ser sinal de uma reversão na tendência de alta de desmatamento do bioma, porém ainda é cedo para afirmar que essa queda irá se manter, afirmam especialistas.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu a presidência com a meta de zerar o desmate na Floresta Amazônica. Nos quatro anos anteriores, a gestão Jair Bolsonaro (PL) enfraqueceu os órgãos de combate aos crimes ambientais e foi alvo de críticas no Brasil e no exterior.

“Para a Amazônia, é muito cedo para dizer se essa tendência vai seguir ou não. Espera-se queda para os próximos meses, mas isso ainda por se confirmar principalmente porque temos muitos problemas relacionados à ocupação ilegal de terras, grilagem e às atividades ligadas a ela”, afirma Castro

“Recebemos os números de abril como sinal positivo, mas infelizmente ainda não podemos falar em tendência de queda de desmatamento na Amazônia. Os números estão num patamar muito alto e a temporada da seca, favorável ao desmatamento, não começou”, afirma Mariana Napolitano, gerente de Conservação do WWF-Brasil.

Segundo ela, medidas paralelas precisam ser tomadas para que a redução no desmatamento seja sustentável ao longo do tempo. “Outras iniciativas como o incentivo à economia verde, a criação de áreas protegidas e as demarcações de terras indígenas, como as que ocorreram recentemente, são necessárias”, diz.

Entre as medidas que o governo federal prepara para combater o desmatamento está o relançamento, após revisão, do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento (PPCDAm). O programa foi o responsável pela queda nas taxas de devastação na primeira gestão do presidente Lula.

Em fevereiro, o novo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou ao Estadão que a meta do governo é reduzir, pela metade, o índice de desmatamento verificado no ano anterior. Ele disse que o Ibama voltou a atuar, após anos de paralisação, mas é preciso recuperar a estrutura do órgão, que foi esvaziada. O Ibama já chegou a ter 2 mil fiscais em campo. Atualmente, conta com menos de 350 agentes para fiscalizar o Brasil inteiro.

O trabalho de proteção e fiscalização ambiental, disse o novo chefe do Ibama, deve contar não só com recursos da União, mas também do Fundo Amazônia e outros órgãos que voltaram a bater na porta do órgão, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Global para o Meio Ambiente, (GEF, na sigla em inglês), um dos maiores financiadores de projetos ambientais do mundo.

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‘Pensei em não voltar, mas aqui é onde encontro ajuda’, diz professora que protegeu bebês em SC

CATARINA SCORTECCI
BLUMENAU, SC (FOLHAPRESS) – Quando questionada sobre como foi o primeiro mês depois do ataque à escola infantil Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), a professora Simone Camargo, 37, diz que “parece que foram dez anos”, tamanha a intensidade do período.

Em entrevista à Folha nesta sexta-feira (5), ela conta que chegou a pensar em sair da creche e mudar de emprego, mas explica que o afeto das crianças e a confiança dos pais se tornaram um combustível para continuar. “Como a gente trabalha com criança e é espelho para eles, como a gente vai ficar toda hora chorando? Não dá.”

Ela também afirmar ter encontrado apoio dentro da própria equipe. “Quando eu tenho um momento de fraqueza, tem outra colega ali que me ajuda. Eu tenho a solidariedade de quem viveu a mesma coisa. Se eu tivesse em outro lugar, as pessoas poderiam não compreender”, diz ela

Simone só conseguiu pisar no parquinho onde ocorreu o ataque na quinta-feira (4). Há um mês, na manhã de 5 de abril, um homem de 25 anos pulou o muro da escola e caiu no pátio, onde crianças faziam uma roda de conversa sobre a Páscoa embaixo de uma árvore. Em uma ação que durou 20 segundos, ele matou quatro crianças e deixou cinco feridas. Os brinquedos já foram retirados, a árvore virou símbolo da busca pela paz e uma reforma ainda em andamento está modificando todo o lugar.
No momento do ataque, Simone estava em uma sala com mais duas professoras e quase 20 bebês de quatro meses até crianças de 3 anos de idade. Ao perceber o perigo ela trancou as crianças no banheiro.

“Uma das professoras viu o cara pular o muro. A gente deduziu que tinha um assalto no posto de gasolina do lado. Corremos para fechar as janelas e a porta. E colocamos as crianças no banheiro, porque o nosso trocador é bem grande. Eu fiquei na porta, ligando para PM, avisando que tinha um assaltante. Fiquei trancada lá. Só depois vi que era um massacre”, contou Simone à Folha de S.Paulo, na noite de 5 de abril.
Ao longo do mês, Simone afirma ter pesadelos e que anda num estado de alerta permanente, mesmo quando não está na creche.

“A gente vai para qualquer lugar e procura uma rota de fuga ou se há algum lugar para se esconder”, afirma.
Ela também conta que às vezes surge um sentimento de raiva, por terem vivido uma situação assim, e se questiona: “Sempre vêm muitas perguntas na cabeça. Por que isso tinha que ter acontecido aqui? Por que a gente viveu isso?”.

Psicólogas ligadas à Prefeitura de Blumenau têm acompanhado a rotina da creche e atendido funcionárias, pais e crianças. Da equipe de mais de 20 pessoas da escola, quatro pediram desligamento. Outras duas ainda se recuperam para voltar ao trabalho.

Sobre o futuro, a professora afirma que pretende continuar na Cantinho. “Não me vejo fazendo outra coisa”, diz. Paranaense de Quedas do Iguaçu, Simone se mudou para Blumenau ainda com 9 anos. Ela se formou em pedagogia no ano de 2018 e, desde então, trabalha na Cantinho.

Antes, chegou a trabalhar no comércio, mas pediu demissão para tentar um emprego na sua área. Entregou currículo no Cantinho, que fica no mesmo bairro onde ela mora com a família.

Ela é casada e tem dois filhos, um jovem de 21 anos e uma menina de 13, que frequenta a creche. “Ela ama ficar aqui, adora ficar com as crianças.”

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