Mulher presa acusada pelo crime de infanticídio sai da cadeia
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Na tarde de quinta-feira (27), após a execução de um alvará de soltura, onde estava detida acusada pelo crime de infanticídio, cometido em Araruna em março deste ano.

De acordo com o advogado de defesa, Pedro Ricardo Camargo, ela desenvolveu uma trombose durante o período de encarceramento e, por isso, a defesa apresentou à justiça o pedido de prisão domiciliar. No entanto, inicialmente, o pedido foi negado.

Diante disso, os advogados entraram com um habeas corpus em Curitiba e os desembargadores concederam a prisão domiciliar. Ainda segundo a defesa, a doença pode agravar-se.

RELEMBRE O CASO – A situação veio à tona quando foi descoberto que ela teria matado seu bebê de apenas três dias e o descartado em um saco plástico, em Araruna. Ela escondeu a gestação dos próprios familiares e do sistema de saúde. Quando foi presa e, após outros indícios, confessou às autoridades que havia cometido os mesmos crimes em gestações anteriores, em 2013 e 2016, ambas na cidade de Araruna.

Durante o interrogatório, ela detalhou que passou as duas gestações na cidade de Cianorte e que ocultou os corpos das outras duas vítimas, afirmando ter seguido o mesmo método para ambas: colocou os bebês em sacolas e os descartou no lixo residencial.